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Descubra tudo sobre “Malévola”, da Disney

 

A Disney apresenta “Malévola”, estrelado pela atriz ganhadora do prêmio da Academia® Angelina Jolie no papel-título. O ano de 2014 marca o quinquagésimo-quinto aniversário da personagem que lançou um feitiço na jovem “A Bela Adormecida”, no longa de animação da Disney lançado em 1959. Desde sua apresentação, Malévola tem sido a vilã mais popular da Disney de todos os tempos. Agora, ela retorna na versão live-action da história clássica — e há muitas coisas sobre ela que nós nunca soubemos.

Eu adorava a Malévola quando era menina”, diz Jolie. “Ela era minha personagem Disney favorita. Eu tinha medo dela, mas a adorava.” Essa dualidade intrigou o produtor Joe Roth também. “Este filme fala de uma personagem que nós conhecemos bastante e nossa história responde a pergunta ‘Por quê?’. Eu gosto quando o público tem a sensação de entrar num mundo que nunca foi visto antes com a Malévola e eu espero que todos saiam achando que ninguém está acima da redenção.”

Malévola” explora a história não contada de uma das mais famosas vilãs do clássico “A Bela Adormecida” e os elementos de sua traição que acabaram transformando seu coração puro em pedra. Motivada por vingança e um impetuoso desejo de proteger a região que domina, Malévola cruelmente lança uma maldição irrevogável em Aurora, a filha recém-nascida do rei. Conforme a criança cresce, Aurora se vê no meio de um complicado conflito entre o reino da floresta no qual cresceu e ama e o reino humano que guarda o seu legado. Malévola percebe que Aurora pode ser a chave para a paz da região e é forçada a tomar medidas extremas que mudarão os dois mundos para sempre.

 

 

Dirigido pelo desenhista de produção duas vezes ganhador do Oscar® Robert Stromberg (“Avatar”, “Alice no País das Maravilhas”), e é sua estreia na direção, o filme é produzido por Joe Roth. O roteiro é de Linda Woolverton (“O Rei Leão”, “A Bela e a Fera”) e a produção executiva é de Angelina Jolie, Don Hahn, Palak Patel, Matt Smith e Sarah Bradshaw.

O filme é coestrelado por Sharlto Copley (“Distrito 9”), Elle Fanning (“Super 8”), Sam Riley (“Na Estrada”), Imelda Staunton (“O Segredo de Vera Drake”), Juno Temple (“Desejo e Reparação”) e Lesley Manville (“Segredos e Mentiras”).

A equipe técnica inclui o cinegrafista ganhador do prêmio da Academia® Dean Semler (“Dança com Lobos”, “Na Terra de Amor e Ódio”), os desenhistas de produção Gary Freeman (“O Resgate do Soldado Ryan”, “Supremacia Bourne”) e Dylan Cole, a figurinista duas vezes indicada ao Oscar® Anna B. Sheppard (“A Lista de Schindler”, “O Pianista”), o maquiador sete vezes ganhador do prêmio da Academia® Rick Baker (“Planeta dos Macacos”, “Homens de Preto”) e os montadores Chris Lebenzon (“Alice no País das Maravilhas”, “Frankenweenie”) e Rick Pearson (“Voo 83”, “Homem de Ferro 2”).

 

 

Adaptando a Fábula da Bela Adormecida

 

A personagem Malévola foi uma criação da Disney apresentada pela primeira vez no filme de animação de 1959, “A Bela Adormecida”. Mas a história da princesa que é amaldiçoada por um feitiço que a faz dormir eternamente é contada desde o início dos tempos das fábulas.

A história da Bela Adormecida evoluiu — com diferentes títulos — ao longo de aproximadamente 400 anos (1.000 se contarmos alguns elementos convergentes dos tempos medievais). As origens mais antigas escritas da história podem ser encontradas em um livro francês, Perceforest, (autor desconhecido) escrito em 1527 até num conto do autor italiano Giambattista Basile (1636) chamado Sun, Moon & Talia de uma coletânea intitulada The Tale of Tales, que em geral é aceita como a primeira coletânea de fábulas impressa.

Em 1697, uma versão da história, The Beauty Asleep in the Woods, foi publicada por Charles Perrault em seu livro, The Tales of Mother Goose. Os irmãos Grimm usaram essa versão como base para escreverem a história de 1812 de uma bela princesa que é despertada de um feitiço, Little Briar Rose.

 

 

A origem de Malévola como uma personagem feminina do mal não é tão clara. A história de Basile fala de uma rainha como uma vilã invejosa e vingativa, mas ela era casada com o rei e não uma forasteira independente que lança uma maldição na família real. A vilã foi mudada para uma fada malvada por Perrault, cuja versão era a mais próxima da de Disney. Perrault também inseriu o elemento de um belo príncipe cujo beijo poderia quebrar o feitiço.

Então ficou para os escritores, animadores e a atriz Eleanor Audley no século 20 reinventar Malévola no clássico da Disney “A Bela Adormecida”. O filme levou 10 anos para ser feito e custou $6 milhões. Foi o filme mais caro que o estúdio havia produzido até aquele momento. Malévola permanece a favorita e mais temida personagem da galeria dos vilões da Disney.

O produtor Joe Roth fez uma escolha ousada ao colocar o diretor estreante Robert Stromberg no comando de um filme tão grande. “Rob Stromberg havia acabado de concluir o trabalho junto comigo em ‘Oz: Mágico e Poderoso’”, diz Roth. “Eu conhecia seu trabalho com desenho de produção dos ganhadores do Oscar® “Avatar” e “Alice no País das Maravilhas””.

Quando a Disney me falou sobre este projeto, eu já tinha feito vários tipos de filmes com grandes visuais e aprendido que as pessoas tomam a decisão de ir ao cinema muito antes de saber sobre o que é o filme”, continua Roth. “As pessoas pegam a ideia de alguma apresentação visual que viram antes de qualquer outra coisa. Então, eu pensei, Angelina é uma atriz experiente, Robert será um grande diretor e se ele conseguir conferir um estilo visual distinto como fez em “Avatar”, “Alice no País das Maravilhas” e em “Oz: Mágico e Poderoso”, eu acho que será um bom casamento”.

 

 

Stromberg não se intimidou com os desafios de uma atriz famosa e o grande orçamento em sua estreia na direção. “Eu comecei como artista — fazendo desenhos a lápis quando criança até pintura matte, direção de arte e desenho de produção”, diz o diretor. “Eu acho que como artista, você sempre procura as maiores telas que pode encontrar e esta foi mais uma grande tela a ser conquistada. Eu achei intrigante abordar algo que era maior que tudo que eu já tinha feito. E isto veio na hora certa, bem quando eu procurava o próximo desafio na minha carreira”.

Stromberg chegou à produção com uma clara ideia de como o filme deveria ser apresentado visualmente. “O que eu queria neste filme era não só ter um elemento de fantasia e uma qualidade surreal, mas que “Malévola” fosse um pouco mais fundamentado na realidade”, explica Stromberg. “Em alguns dos meus filmes anteriores, eu peguei elementos surreais e os tornei os pontos mais fortes. Nós usamos a abordagem oposta: começamos com o real e engrandecemos. Então, eu acho que é uma nova visão”.

Para mim, como diretor, era importante reter elementos suficientes de “A Bela Adormecida” para que as pessoas que são fãs do original não fiquem decepcionadas quando assistirem a este filme”, explica Robert Stromberg. “Achei que era importante que as pessoas não só vissem a personagem clássica com uma nova luz, mas também vissem a origem dos elementos da história dos quais elas se lembram do filme original”.

 

 

Para mesclar o velho e o novo em um roteiro final, a Disney contratou a escritora Linda Woolverton. “No tempo em que estive na Disney como executivo e também produtor, Linda Woolverton é a escritora mais importante que a Disney já teve”, diz o produtor Joe Roth. “Ao longo dos últimos 20 anos, ela escreveu “A Bela e a Fera” e “O Rei Leão” na área de animados e “Alice no País das Maravilhas” na de live-action. Mais do que qualquer outro escritor, ela realmente teve a noção do que é um filme da Disney”.

Woolverton começou seu processo de descobrir a vida secreta de Malévola assistindo ao filme de animação da Disney “A Bela Adormecida”. “Depois que eu assisti ao filme, eu tive umas ideias que revelam mais sobre a personagem”, explica Woolverton. “Eu criei um passado para ela que leva a um momento singular no qual ela amaldiçoa a bebê Aurora e a partir daí nós vemos o ponto de vista da Malévola até o fim do filme. Mas é uma reinvenção; não estamos contando a mesma história”.

Além do desafio de reinventar um conto de fadas marcante para todas as crianças nascidas nos últimos 50 anos, Woolverton teve que honrar a icônica personagem que Disney criou e a talentosa atriz que interpreta o papel. “A personagem realmente é fantástica e assim que confirmamos Angelina Jolie, minha tarefa foi fundir com perfeição as duas em uma para recriar a clássica, mas inteiramente única Malévola”, diz a escritora.

 

 

Compondo o Elenco

 

Angelina Jolie interpretando o papel-título de “Malévola” foi uma decisão tomada bem longe das salas comuns de teste. “Mesmo antes de estar envolvido com este projeto, eu soube que Angelina estaria envolvida e eu pensei, ‘Que escolha perfeita’”, recorda-se Stromberg. “Basta olhar uma foto dela e a imagem da Malévola para ver que é uma combinação dos céus.

Eu fiquei muito comovida com o roteiro quando o li pela primeira vez”, diz Jolie. “Foi como desvendar um grande mistério. Todos conhecemos a história da Bela Adormecida e conhecemos a Malévola e o que aconteceu no batizado, porque nós crescemos com isso. Mas o que nunca soubemos é, o que aconteceu antes?”.

Malévola é uma personagem complexa com muitas camadas; ela é motivada por vingança, mas protege ferozmente a terra que ela ama e todos que vivem lá. Falando da personagem e o que ela gostaria que as pessoas levassem para casa depois de assistir ao filme, Jolie diz, “Eu espero que especialmente as meninas vejam a importância de ter senso de justiça e pelo que vale a pena lutar. Elas verão que podem ser guerreiras e ao mesmo tempo doces, femininas e sentir profundamente, com todas as complexidades que as mulheres têm”.

 

 

Se Malévola há muito tempo é um símbolo de uma mulher obscura, a personagem Aurora sempre simbolizou a leveza e a inocência. Ao escolher a atriz para o papel da princesa que é alvo do feitiço de Malévola, os cineastas escolheram uma das atrizes mais talentosas de sua geração, Elle Fanning.

Elle é Aurora”, comenta Jolie. “Desde o momento em que a conheci, ela é simplesmente a luz do sol. Ela é uma jovem mulher maravilhosa, gentil e inteligente”.

Elle é fantástica e eu tenho muito respeito por ela”, acrescenta o diretor. “Ela não é só bonita, é também uma tremenda atriz; ela fará coisas maravilhosas no futuro e é um prazer trabalhar com ela no set. Ela tem um sorriso para cada pessoa”.

Para Fanning, conseguir o papel foi um sonho que se realizou. “É tudo que eu sempre sonhei”, diz a jovem atriz. “Acho que a partir do momento em que vesti seu primeiro figurino, fiz o cabelo e tudo mais, tem sido muito especial interpretar uma personagem tão icônica”.

 

 

O pai da Aurora no filme, o rei Stefan, era motivado por uma ambição cega de se tornar rei e nada o deteve até conseguir seu objetivo. Sharlto Copley interpreta o complexo personagem cuja jornada de um rapaz inocente a um monarca vingativo é uma revelação para as pessoas que conhecem o original.

Eu gosto de personagens que passam por uma jornada significativa e Stefan passa por uma bem profunda, a de um plebeu que se torna um rei poderoso”, diz Copley. “Stefan é ambicioso e acha que ele merece mais respeito do que recebe do mundo”.

Embora Stefan comande o reino humano, ele tem aliados no reino mágico da floresta. Três fadas—Knotgrass, Flittle e Thistlewit, que temem e se sentem alienadas por Malévola — são escolhidas por Stefan para criar sua filha até o dia após seu 16º. aniversário. O rei não podia ter feito pior escolha com relação às guardiãs com habilidades para cuidar de criança.

As fadas são o aspecto cômico”, diz Roth. “O trabalho delas é criar Aurora até que ela complete 16 anos de idade e elas têm tanto talento para cuidar de criança quanto eu para pilotar uma nave espacial. Nós escolhemos duas atrizes mais velhas e experientes e uma mais jovem. Knotgrass, que é a líder das três, é interpretada por Imelda Staunton, que foi indicada ao Oscar® por “O Segredo de Vera Drake” e fez parte do elenco de “Harry Potter”. Sua parceira é Lesley Manville, que interpreta Flittle. Na vida real, Imelda e Lesley são melhores amigas e têm ótima química juntas.

 

 

Nós decidimos ter alguém bem mais jovem para a terceira fada, Thistlewit. Escolhemos Juno Temple, que atuou em Batman. Eu a conhecia porque ela foi uma das finalistas para interpretar Alice em “Alice no País das Maravilhas”. Então, eu a guardei na cabeça e quando nós decidimos escalar uma atriz mais jovem, bonita e com cabelos cacheados louros, ela foi a escolha”.

Knotgrass é a fada mais importante para ela mesma”, diz Imelda Staunton. “Ela é bem mandona, muito organizada e tem tudo sob controle. Ela se autodenomina a adulta entre elas”.

Flittle consegue fazer tudo ficar azul”, diz Lesley Manville sobre sua fada. “E ela acha que tudo deveria ser azul. Há uma cena na qual ela transforma o vestido de alguém de amarelo em azul e fica indignada quando a pessoa quer que o vestido volte a ser amarelo”.

Thistlewit é a mais jovem”, explica Juno Temple. “Ela é ingênua, inocente e distraída por natureza; ela só quer sentir o perfume das flores e dançar”.

 

 

Malévola tem uma companhia constante que foi vista apenas como um corvo no original de animação, mas que neste filme, Malévola transforma em homem quando lhe convém — ou em cavalo, dragão ou lobo. Em qualquer forma, o personagem Diaval, interpretado por Sam Riley, é o leal companheiro de Malévola. Durante os 16 anos que eles ficaram juntos observando o crescimento de Aurora, ele desenvolveu uma ternura por Malévola.

Meu personagem é essencialmente um corvo, mas ele é um corvo bem orgulhoso — quase vaidoso”, explica Riley. “Ele foi salvo por Malévola de um fazendeiro e seus cães e se tornou seu leal aliado, ele é capaz de voar e espionar por ela. O relacionamento deles floresce e Diaval desenvolve uma afeição por ela. Ele é o único personagem capaz de dizer a ela quando ela exagera e que de fato sabe o que ela pensa”.

Completando o elenco, os cineastas escolheram Kenneth Cranham para o benfeitor de Stefan, rei Henry, e o novato Brenton Thwaites, como o belo príncipe Phillip.

 

Escrito por Lucas

Um grande aficionado por cinema, séries, livros e, claro, pelo Universo Disney. Estão entre os seus clássicos favoritos: "O Rei Leão", " A Bela e a Fera", " Planeta do Tesouro", "A Família do Futuro" e "Operação Big Hero".