Lucas 
“Cinderela“ foi filmado nos estúdios de som no Pinewood Studios da Inglaterra e em locações pela Inglaterra. Por ser um conto de fadas atemporal, os cineastas decidiram que a história não precisava ser fiel a um período específico de tempo. Isso deu à equipe de produção liberdade para inovar e deixar a imaginação correr solta, criando sua própria visão do lugar e época mágicos.
A estelar equipe de produção por trás das câmeras ajuda a dar vida ao filme, incluindo: o diretor de fotografia Haris Zambarloukos (“Mamma Mia!”); o desenhista de produção três vezes indicado ao Oscar® Dante Ferretti (“Hugo”); a figurinista três vezes ganhadora do prêmio da Academia Sandy Powell (“O Aviador”); o montador ganhador do Oscar Martin Walsh (“Chicago”); e o compositor duas vezes indicado ao prêmio da Academia Patrick Doyle (“Valente“).
Para o renomado desenhista de produção Dante Ferretti, as expectativas eram especialmente altas, já que o visual do filme precisava evocar a opulência majestosa de um reino de conto de fadas. Ferretti e sua equipe criaram cenários para a casa de Ella, o exterior do palácio do Rei e, o mais notável, o salão de bailes do castelo, onde Ella faz uma entrada inesquecível e dança com o Príncipe.
“O que eu me lembro de ‘Cinderela‘ e de outros clássicos da Disney é a grandiosidade: eram filmes que transportavam você para outro mundo grandioso, com castelos, salões de baile e grandes escadarias”, explica Branagh. “Mas nós também queríamos criar um lugar que tivesse a possibilidade da magia e da intervenção da Fada Madrinha,” comenta Ferretti.
Para o castelo e seu majestoso salão de bailes, Ferretti pesquisou arquitetura de diferentes épocas e locais, e acabou tirando grande parte de sua inspiração da Europa nos séculos 16, 17 e 18. O salão de bailes ficou vasto e suntuoso, com impressionantes 45 metros de comprimento e 32 metros de largura, no famoso estúdio de som 007 em Pinewood. Há uma gigantesca escadaria, assoalhos de mármore, cortinas feitas com mais de 1.800 metros de material e enormes candelabros fabricados especialmente na Itália.
Igualmente significante era a necessidade de trajes elaborados, que ficaram sob a responsabilidade da renomada figurinista Sandy Powell. Powell começou a trabalhar nos conceitos para os visuais dos personagens dois anos antes de a fotografia principal começar. Powell diz, “Nós decidimos que seria interessante criar uma versão mais anos 1940 do século 19.”
Seu maior desafio foi desenhar vestidos de baile deslumbrantes para as atrizes que pudessem satisfazer as expectativas de todos e também que fossem simples e sem exageros. Afinal, Ella precisava se destacar como a menina mais bonita do baile mas também transmitir um visual convincente de uma serva maltratada. O resultado é um espetáculo suntuoso de cores e tecidos que dá vida à história de forma gloriosa.
Criar uma das sequências de transformação mais famosas na tela não foi uma tarefa fácil. Felizmente os últimos avanços na tecnologia de efeitos visuais possibilitaram a produção ter a habilidade de fazer a Fada Madrinha transformar a abóbora em carruagem, os ratinhos em cavalos e um lagarto em cocheiro e fazer tudo isso de modo convincente.
No final, a cena foi filmada com uma carruagem dourada que funcionava totalmente puxada por quatro cavalos antes de ser enviada à equipe de efeitos visuais para que fizesse sua mágica. Lily James se recorda, “Foi de fato um dos momentos mais surreais quando eu entrei na carruagem pela primeira vez, ela era deslumbrante.”
Quando “Cinderela“ chegar aos cinemas nessa quinta-feira, 26 de Março, o público vai achar que a história está sendo contada pela primeira vez. “Esta é uma história que nunca envelhece”, diz Allison Shearmur, “Nós todos queremos acreditar que a bondade e a gentileza vão triunfar no final.” Acrescenta Branagh, “Tudo tem a ver com a ideia de a humanidade básica de Cinderela informar a história como um todo. Tem a diversão. Mas também tem a emoção.”
Quinta-feira nos cinemas:
A trama de “Cinderela” acompanha o destino da jovem Ella, cujo pai comerciante contrai um novo casamento, após a morte trágica de sua mãe. Entusiasmada para apoiar o seu pai amoroso, Ella recebe sua nova madrasta, Lady Tremaine, e suas filhas, Anastasia e Drisella, na casa da família. Porém, quando o pai de Ella, inesperadamente morre, ela encontra-se à mercê de uma ciumenta e cruel nova família. Relegada a nada mais do que uma serva coberta de cinzas, e acintosamente renomeada Cinderela, Ella poderia facilmente começar a perder a esperança. No entanto, apesar da crueldade infligida sobre ela, Ella está determinada a honrar as últimas palavras de sua mãe “tenha coragem e seja gentil”, e não cederá ao desespero nem desprezará aqueles que abusam dela. E então, há o impetuoso estranho com o qual ela encontra na floresta. Inconsciente de que ele é realmente um príncipe, não um mero um funcionário do palácio, Ella finalmente sente que encontrou uma alma gêmea. Com a chegada de um convite de um baile aberto para todas as donzelas do reino, sua sorte parece estar prestes a mudar, aumentando as esperanças de mais uma vez encontrar o encantador ‘Kit’. Infelizmente, a madrasta proíbe-a de participar e insensivelmente rasga seu vestido. Mas, como em todos os bons contos de fadas, a ajuda está à mão, tão logo uma gentil mendiga aproxima-se e, armada com uma abóbora e alguns ratos, muda a vida de Cinderela para sempre.
