Alvaro 
Depois de dezesseis anos repletos de muito clamor de gerações de fãs, George Lucas finalmente resolveu retomar sua grande saga. O resultado, entretanto, dividiu opiniões, embora os personagens e a história tenham sido rapidamente aceitos pelos fãs. O ano era 1999, e estreava nos cinemas o quarto filme da conhecida franquia, Star Wars: A Ameaça Fantasma.
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Trinta e dois anos antes dos eventos de Uma Nova Esperança (1977), o filme começa com dois Jedis tentando resolver uma disputa entre o pacato planeta Naboo e a Federação Mercante. O que os guerreiros não imaginavam é que a situação estava sendo arquitetada por um dos maiores inimigos que os Jedi tiveram: Darth Sidious.
Depois de cem anos se escondendo, os Sith resolvem enfrentar o mestre Qui-Gon-Jin, com seu discípulo Obi-Wan Kenobi. Enquanto isso, os Jedis encontram um jovem garoto extremamente poderoso, que pode preencher uma antiga profecia de uma criatura que traria o balanço para a força. Este garoto excepcional é um escravo em Tattooine, e atende pelo nome Anakin Skywalker.
O garoto ajuda os Jedis e a jovem princesa Amidala a consertarem sua nave, e ganha a liberdade numa corrida impressionante e mortal de veículos chamados Pod Racers. Assim, iniciava o plano de fundo para contar o início de uma das maiores sagas dos cinemas. A transformação de Anakin em Darth Vader.
A idéia não surgiu de repente. George Lucas já havia planejado seu épico para ser dividido em seis partes, porém acreditou, na época do lançamento, que seria mais viável contar a história principal primeiro e depois detalhar a vida do grande vilão. O filme foi filmado em grande parte na Tunísia, com algumas pequenas partes na Itália e no Reino Unido.
O elenco foi brilhante, com os talentos de Liam Neeson (Busca Implacável), Ewan McGregor (Moulin Rouge), Natalie Portman (Cisne Negro) e Ian McDiarmid (A Lenda do Cavaleiro Sem Cabeça), entre outros. Este foi o primeiro da franquia a ser chamado pela grande mídia por numeração, Episódio I, o que colocou sentido nas categorizações numéricas dos primeiros filmes: Episódios IV, V e VI
O filme foi o que mais recebeu apelo midiático da franquia até agora, impulsionado pelo fato de diversos fãs de todas as idades entrarem em uma espécie de frenesi para consumir tudo que tinha relação com Star Wars. O ingresso da pré-estreia, por exemplo, foi liberado para compra antecipada contra a vontade dos produtores, que temiam a ação de cambistas.
O que se provou um medo verdadeiro, pois alguns cambistas chegaram a vender ingressos do cinema por mais de cem dólares no dia da exibição. Toda esta animação em cima do filme acabou gerando um impacto negativo, entretanto. As expectativas eram tantas que o que deveria ser um marco da história do cinema e dos efeitos especiais acabou não impressionando tanto.
As atuações de Natalie Portman e de Jake Lloyd (Jovem Anakin) foram duramente criticadas, enquanto o personagem “alívio cômico”, Jar Jar Binks, recebeu criticas ainda mais terríveis, sendo acusado de ser feito puramente para vender merchandising, sem uma importância real para a história.
Uma das idéias que dividiu o público foi a introdução das “midi-chlorians”, uma bactéria que é responsável pelos poderes dos Jedis. Enquanto alguns se agradaram da explicação mais “biológica” para os feitos dos heróis, os fãs mais saudosistas criticaram pelo efeito de mistério que os poderes se apresentavam, como um paralelo para a magia da fantasia tradicional.
No geral, entretanto, o filme agradou o suficiente para ser aceito pelos fãs e contar o início da tão famosa série de filmes, além de trazer de volta para as mídias e, principalmente, para as lojas o que todos os fãs procuram: merchandising.
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Apesar de não ter gerado nada canônico posterior à sua exibição, o longa-metragem deu inicio ao projeto em parceria com o Cartoon Network conhecido como Clone Wars, que fez bastante sucesso! Por hoje é só pessoal, fiquem ligados para a próxima edição e que a Força esteja com vocês!
