Ao contrário da nossa querida princesa Ariel, que desejava se livrar de suas barbatanas e viver no mundo seco, uma tendência surge e está cativando pessoas do mundo todo, inclusive aqui no Brasil. Trata-se do Sereísmo.
Sim, você leu corretamente, o sereísmo aos poucos deixou de se tornar uma moda relacionada ao imaginário da figura mitológica da sereia e itens que remetem ao mar para se tornar um estilo de vida, ligado ao amor à natureza e aos animais marinhos.
As garotas que seguem o estilo de vida preferido de Sebastião apostam em caudas de tecido e monofin — o famoso pé de pato — para nadar, além de cursos de mergulho e controle de respiração, para poderem passar um período maior dentro d’água.
O estilo de vida deixa as garotas livres para serem como quiserem, não ditando regras no quesito de aparência. De acordo com Mirella Ferraz, a primeira sereia profissional do Brasil: “Não há regras, mas é preciso ter algumas paixões.”
Mirella é formada em gestão ambiental, com especialização em animais marinhos, e trabalha profissionalmente como sereia fazendo ensaios fotográficos e mergulhando no Aquário de São Paulo — assista a uma de suas apresentações no vídeo acima.
Através de muita prática e exercícios de apneia, Mirella consegue ficar de três a quatro minutos dentro da água sem precisar voltar a superfície para tomar ar. É um estilo cada vez mais difundido no país, mas que ainda causa estranheza entre a massa.
Em outros países, até mesmo encontros de sereias são realizados. O termo sereia tem origem na Grécia, e representa um ser mitológico em parte mulher e em parte peixe, embora diversos poetas e escritores da época também retratem a sereia como um ser meio mulher meio pássaro.
As sereias são consideradas musas inspiradoras de beleza, canto e sensualidade e geralmente são retratadas como seres enigmáticos que podem ludibriar pescadores e levá-los para o fundo do oceano com a melodia de suas vozes.
Nas animações da Disney, temos dois cenários distintos sobre sereias: a primeira é a jovem aventureira Ariel, a mais nova das sete filhas do rei Tritão, que gostaria de conhecer o mundo seco e não tinha muita vontade de permanecer no mar.
Já no clássico Peter Pan (1953), elas são retratadas de forma mais ardilosa, porém sem perder o charme e o encanto tradicional das Sereias. Conte-nos nos comentários qual a sua opinião sobre o Sereísmo. E até mais!