Após cerca de oito anos de trabalho na casa de Luxo. Jr., a diretora e artista de história Brenda Chapman se demitiu da Pixar Animation Studios. Caso lhe falhe a memória, foi ela a primeira diretora de “Valente”, o novo longa de animação do estúdio lançado neste ano.
Aliás, “Valente” parece ter sido um dos principais motivos pelo qual a cineasta deixou a Pixar. Responsável direta pela criação do filme, Chapman baseou-se em suas experiências pessoais com a filha para elaborar a história de Merida e sua mãe – o que certamente proporcionou uma maior afeição da artista em relação ao longa-metragem.
Entretanto, segundo as línguas, embora tivesse aprovado o projeto, a alta cúpula da Pixar ficou um tanto insatisfeita com a história mais sombria e intricada que Chapman estava desenvolvendo, e foram estas “diferenças criativas” que acabaram retirando a cineasta da supervisão de “Valente” (antigo “O Arco e o Urso”) para Mark Andrews assumir o posto de diretor. Além disso, de acordo com outros rumores, a versão original de Chapman continha um design artístico mais escuro e congelante que acabou sendo modificado por Andrews devido a um pedido de uma agência de turismo da Escócia.
Em síntese, apesar da essência da história continuar sendo a mesma elaborada por Chapman, esta teria se retirado do estúdio por defender a sua visão artística afinal – lembrando que são apenas rumores, embora existam grandes chances de tudo isto ter um fundo de verdade. Ela agora está empregada na LucasFilm Animation e pretende escrever novos livros no futuro.
Brenda Chapman na época de produção de “A Bela e a Fera”
Além de “Valente”, Brenda Chapman já trabalhou em animações clássicas da Disney como “A Pequena Sereia”, “O Rei Leão” e “O Corcunda de Notre-Dame”, e também foi diretora de “O Príncipe do Egito” da DreamWorks. Em seu currículo igualmente constam trabalhos em “Uma Cilada para Roger Rabbit”, “A Fuga das Galinhas”, “O Caminho Para El Dorado” dentre muitos outros.
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