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Caminhos da Floresta | O Início da Jornada

Cuidado com o que diz, as crianças ouvirão. Cuidado com o que faz, as crianças verão. E aprenderão. Cuidado com os desejos que faz, desejos são como crianças. Cuidado com o caminho que escolhem – Desejos se realizam, a um custo…

Finale/Children Will Listen

Doze anos atrás, depois do fenomenal sucesso da adaptação cinematográfica do musical da Broadway Chicago (ganhador de seis prêmios da Academia®, incluindo o de Melhor Filme), o diretor Rob Marshall reuniu-se com Stephen Sondheim e expressou o interesse em dirigir uma versão em filme de uma das produções teatrais do lendário compositor. No topo da lista de Sondheim: “Caminhos da Floresta“, uma de suas obras mais aclamadas – e comoventes – que ele considerou que seria perfeita para Marshall.

Marshall e seu parceiro de produção, John DeLuca, eram fãs das músicas famosas de Sondheim e James Lapine desde a estreia na Broadway no Martin Beck Theatre, em 1987. Ao descrever a peça, Marshall diz, “A história entrelaça com perfeição a trilha emocionante, engraçada e brilhante de Sondheim com o livro intrincado e magistral de Lapine, que é uma abordagem moderna de vários contos de fadas adorados, e é divertido, enquanto examina temas complexos como as consequências dos desejos, o relacionamento pais e filhos, ganância, ambição e, talvez mais importante, o amor incondicional e o poder do espírito humano”.

Então em 2011, no décimo aniversário dos ataques de 11 de Setembro, Marshall ouviu o presidente Obama falando às famílias das vítimas. Em um esforço de consolá-las, Obama disse, “Vocês não estão sós… Ninguém está só”. A frase “Ninguém está só”, que também é uma das mais emocionantes e memoráveis canções de “Caminhos da Floresta“, tocou Marshall e, naquele momento, ele soube que enfim era a hora certa para levar o adorado musical para a tela do cinema.

De muitas maneiras, eu acho que ‘Caminhos da Floresta‘ é um conto de fadas para a geração do século 21 pós 11 de setembro”, diz Marshall. “Sondheim e Lapine estavam bem à frente do tempo quando escreveram isso. O entendimento reconfortante de que não estamos sós neste mundo instável nos dá todo esse lampejo de esperança.”

Para Sondheim, “No One Is Alone” foi escrita como uma canção comunitária. “Acho que foi Arthur Wing Pinero quem disse que ao escrever uma peça, você diz ao público o que vai fazer, você faz e depois diz que fez. Se disser que fez, aí está concluído”, elabora ele.

“’No One Is Alone’ diz que nós fizemos”, explica Sondheim. “A peça fala sobre isso. Ninguém está só: estamos todos conectados de alguma maneira, e somos todos responsáveis pelas ações uns dos outros. Isso é algo em que eu acredito piamente e sobre o qual vale a pena escrever.”

Marshall e DeLuca levaram seu adorado projeto para a Disney e logo souberam que haviam encontrado a empresa perfeita para dar vida ao musical. “Nós ficamos empolgados com o fato de a empresa ter abraçado o projeto do modo como fez”, diz Marshall. “Eles estavam realmente interessados em ampliar a definição do que poderia ser um filme de um ‘conto de fadas moderno’.”

O produtor Marc Platt, que se juntou à dupla na realização do filme, diz, “A Disney é uma empresa que historicamente conta as fábulas clássicas, então seguindo nessa linha, ela também deveria ser a empresa que busca histórias novas, contemporâneas e encontra maneiras inesperadas de contá-las”.

Então depois de vinte e sete anos, o clássico muito aguardado começaria sua jornada. “A floresta da nossa história é universal, e pode significar muitas coisas”, diz Marshall. “É o lugar aonde você vai para buscar seus sonhos, confrontar seus medos, soltar-se, encontrar-se, amadurecer e aprender a seguir em frente. Tudo faz parte da vida. Então pela floresta nós vamos, sempre e sempre…

Era uma vez num reino distante, quando o Padeiro (ganhador do prêmio Tony® James Corden) era só uma criança, seu Pai (o ganhador do BAFTA Simon Russell Beale) foi pego roubando os feijões mágicos da horta da Bruxa (três vezes ganhadora do Oscar® Meryl Streep) que era sua vizinha. Como castigo por perder os preciosos feijões, a Bruxa foi amaldiçoada a ter uma aparência horrenda. A Bruxa, por sua vez, lançou um terrível feitiço na casa do Padeiro, cruelmente garantindo que ele e sua Mulher não pudessem ter filhos.

Anos depois, quando o Padeiro e sua Mulher (ganhadora do Globo de Ouro® Emily Blunt) sabem do feitiço, eles se aventuram pela floresta em busca dos ingredientes que reverterão o feitiço e também trarão de volta a beleza da Bruxa. Em três dias, quando surge a lua azul, algo que só acontece a cada cem anos, eles devem retornar com quatro itens: uma vaca branca como leite, cabelos amarelos como milho, um capuz vermelho como sangue e um sapatinho puro como ouro.

Em sua jornada pela floresta, eles encontram: Cinderela (indicada ao Oscar® e ao Tony® Anna Kendrick) fugindo do palácio com sapatinhos de ouro; Chapeuzinho Vermelho (Lilla Crawford) que está a caminho da casa da Vovozinha e é seguida pelo Lobo (três vezes indicado ao Oscar® Johnny Depp); a bela donzela Rapunzel (MacKenzie Mauzy), prisioneira da Bruxa em uma torre sem portas; e o jovem João (Daniel Huttlestone) que está a caminho do mercado para vender sua amiga vaca, Milky-White, e aplacar o desespero de sua Mãe (sete vezes ganhadora do prêmio Emmy® Tracey Ullman). Cada um tem uma missão para realizar um desejo.

Tudo pode acontecer na floresta…

Any Moment

A terceira meia-noite se aproxima e o Padeiro e sua Mulher, tendo conseguido os ingredientes que lhes foram solicitados através de roubo, suborno e fraude, entregam todos à Bruxa. Logo o feitiço da Bruxa acaba, tornando-a bela novamente. Magicamente, o Padeiro e sua Mulher têm o filho que eles tanto desejaram. Cinderela se liberta de sua malvada Madrasta (ganhadora do Emmy® e duas vezes do prêmio Tony® Christine Baranski) e das irmãs postiças Florinda e Lucinda (ganhadora do Emmy® Tammy Blanchard e Lucy Punch) e se casa com o Príncipe (indicado ao prêmio Critics’ Choice Chris Pine). Rapunzel é libertada do exílio pelo Príncipe (indicado ao Tony® Billy Magnussen), e o pé de feijão gigante que cresceu dos feijões mágicos que João deu em troca de sua vaca, leva a riquezas que vão além dos sonhos mais loucos de sua Mãe.

Contudo, bem no momento do “felizes para sempre”, uma vingativa Giganta (ganhadora dos prêmios Tony® e Olivier Frances De La Tour) desce pelo pé de feijão e destrói o reino, o vilarejo e a floresta encantada. Forçados a enfrentar as consequências de seus desejos, o grupo de personagens que se tornou amigo na floresta deve se unir e assumir a responsabilidade de seus atos antes de derrotar a Giganta. Só então eles descobrem o significado de suas jornadas individuais.

Dirigido pelo vencedor do prêmio DGA e indicado ao Oscar® Rob Marshall e produzido pelo ganhador do Emmy® e indicado ao Globo de Ouro® John DeLuca, p.g.a., Rob Marshall, p.g.a., Marc Platt, p.g.a. e Callum McDougall, “Caminhos da Floresta” traz o clássico musical vencedor do prêmio Tony® e memoráveis canções como “Children Will Listen”, “On the Steps of the Palace”, “No One is Alone” e “Agony”, para a telona. O filme é baseado na peça musical produzida pelo compositor e letrista oito vezes ganhador do Tony®, GRAMMY® e do Oscar® Stephen Sondheim e pelo vencedor do Tony® James Lapine, que também escreveu o roteiro.

A notável equipe de talentos inclui: o ganhador do prêmio da Academia® Dion Beebe, ACS, ASC como diretor de fotografia; o ganhador do Oscar® Dennis Gassner como desenhista de produção; a três vezes ganhadora do Oscar® Colleen Atwood como figurinista; o indicado ao Emmy® Wyatt Smith como montador; o ganhador do Oscar® Peter Swords King como maquiador e cabeleireiro-chefe; o ganhador do Emmy® Mike Higham como produtor musical; o ganhador do Tony® e do Emmy® Paul Gemignani e Mike Higham como supervisores musicais; e o ganhador do Emmy® Matt Johnson, como supervisor de efeitos visuais.

Bastidores de “Caminhos da Floresta“:

A adaptação “Caminhos da Floresta” é um toque moderno nos amados contos de fadas dos Irmãos Grimm, entrelaçando as tramas de algumas estórias e explorando as consequências dos desejos e das missões dos personagens. Este musical bem-humorado e sincero segue as clássicas fábulas da Cinderela, Chapeuzinho Vermelho, João e o Pé de Feijão, Rapunzel e amarra todos juntos através de uma original, a qual envolve um padeiro, sua esposa, o desejo de começar uma família e sua interação com uma bruxa que colocou uma maldição sobre eles.

Escrito por Lucas

Um grande aficionado por cinema, séries, livros e, claro, pelo Universo Disney. Estão entre os seus clássicos favoritos: "O Rei Leão", " A Bela e a Fera", " Planeta do Tesouro", "A Família do Futuro" e "Operação Big Hero".

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