Olá, pessoal! O Camundongo Viajante está de volta com seu diário para falar do EPCOT. Assim como o Magic Kingdom, também visitei o EPCOT três vezes, dois dias apenas para ele e o terceiro como parte do desafio Desafio Quatro Parques em Um Dia.
Apesar do parque não possuir tantas atrações como o Magic Kingdom, não justificando assim uma segunda visita, quando eu estava em Orlando acontecia o EPCOT International Festival of the Arts. Por conta dele, voltei para um segundo dia. Mas vou falar do festival mais para frente…
Vou começar com o que havia de novo no parque para mim. Na minha última visita, em 2016, o Soarin’ estava sendo reformado para receber um terceiro teatro e o novo filme que mostra as paisagens ao redor do mundo, e não só da Califórnia como era anteriormente. Tirando o novo filme, a atração continua a mesma. As filas, a entrada, e todo o resto continuam idênticos.
Quando eu visitei a Shanghai Disneyland, já existia o Soarin’ com o novo filme, então, não foi uma surpresa para mim a visita no EPCOT. Entretanto, vale destacar que o novo filme é muito mais emocionante do que o anterior. A diferença entre a versão de Orlando e a de Shanghai está na ambientação.
Enquanto no EPCOT tudo é moderno, na Shanghai Disneyland, o clima é mais misterioso, uma vez que o brinquedo fica em uma área chamada Adventure Isle, que seria uma adaptação da Adventureland. Além do ambiente, o filme de introdução da atração também é diferente. No EPCOT uma espécie de piloto nos guia, enquanto em Shanghai é uma xamã que se transforma em uma grande ave. E claro, o final da atração se passa em cada um dos respectivos parques.
Outra atração nova para mim, essa totalmente inédita, foi a Frozen Ever After. Eu amava o brinquedo que ficava na Noruega, o Maelstrom, e fiquei triste com o fim. Porém, parece que, pelas filas, os visitantes estão bem satisfeitos. O brinquedo é lindo, os animatronics estão incríveis e as músicas do filme só melhoram tudo.
O único problema na minha opinião é que por ter substituído uma atração antiga não puderam mudar muita coisa na rota e na duração do brinquedo. Pessoalmente, acredito que Frozen: Uma Aventura Congelante (2013) renderia uma atração muito maior do que essa. Ainda assim, sua posição na Noruega é muito legal e deu um movimento novo ao pavilhão, pois muita gente passava direto.
Aqui vai mais um motivo para ter visitado o EPCOT duas vezes: em um dia, peguei o FastPass+ para o Soarin’ e, no outro, para o Frozen Ever After. Acontece que as duas atrações estão na mesma categoria, e o sistema só permite escolher entre uma delas na hora do planejamento dos FP+. Para mim foi ótimo, pois as duas atrações eram as mais concorridas do parque.
Outras atrações como Mission: SPACE, The Seas With Nemo and Friends e Spaceship Earth estavam com filas curtas, de até trinta minutos no máximo. E no Test Track, peguei a fila Single Rider, direto para o carro.
Outra novidade para mim foi o Meet & Greet com a Tristeza e Alegria de Divertida Mente (2015)! Elas ficam na mesma área onde está o Baymax. O local é muito legal, repleto daquelas bolas coloridas representando as memórias. Dá uma peninha da Tristeza, mas as fotos ficam lindas demais.
Nos pavilhões não havia grandes novidades a não ser O FESTIVAL! Essa foi a segunda edição do EPCOT International Festival of the Arts e a minha primeira vez nele. O festival celebra, obviamente, as artes nas suas mais diversas formas: música, pintura, escultura, dança e muito mais. Espalhadas pelos pavilhões, dezenas de tendas expõem obras de artes, a maioria relacionada à Disney, mas outras não.
Muitos dos artistas também ficavam nas tendas para assinarem suas obras para quem as comprasse. Até mesmo, Paige O’Hara, a dubladora original da Bela, apareceu para apresentar seus desenhos. O mais legal de tudo é você passar nas tendas e apreciar cada uma das obras. Sou apaixonado pela World Showcase e, com o festival, foi ainda mais divertido visitá-la.
Era tanta coisa para ver que um dia realmente não seria suficiente para aproveitar tudo. E as pinturas não ficavam só a cargo dos artistas. Em determinados locais, murais enormes foram colocados para que os visitantes pudessem ajudar a pintar. Simplesmente incrível!
No quesito música, o festival também arrebentou! No anfiteatro localizado no pavilhão dos Estados Unidos, durantes os finais de semana, atores de produções da Disney na Broadway soltavam a voz. Alguns dos artistas que estiveram por lá foram os intérpretes de Tarzan, Simba e Nala.
E quando o show não era com artistas da Broadway, o palco recebia companhias locais para se apresentarem, dando chance para artistas ainda desconhecidos encantarem o público. Particularmente, assisti a um grupo de Orlando cantando Elvis e foi de arrepiar!
Comer bem também é uma arte, não é, pessoal!? Então, no festival, não faltavam estandes com muitas delícias. Em cada pavilhão havia pratos salgados, doces e bebidas típicas exclusivas do festival. Quem deu a volta ao mundo pelos estandes de comida saiu bem satisfeito. E para galera que gosta de beber, era esse o momento. Confesso que mais para noite tinha uma galera beeeem animadinha andando pelo EPCOT!
Durante o festival, o parque parecia viver um momento muito especial, a atmosfera era diferente. Os visitantes não iam só pelas atrações do parque. Aliás, a World Showcase ficou bem mais cheia que o Future World em todos os dias que eu visitei. E para não se perder na imensidão de atividades, com o mapa do parque, estava sendo distribuído um livreto do festival contendo todas as atrações.
Por hoje é só, pessoal! Querem saber mais do EPCOT? Deixem suas perguntas aí nos comentários! Na próxima edição do Camundongo Viajante, vamos para o polêmico Hollywood Studios.