Lucas 
Poucos dias antes da Comic Con Experience começar, o tão aguardado primeiro trailer de Capitão América: Guerra Civil havia sido liberado oficialmente e sua exibição deu início ao painel realizado em 05 de Dezembro.
No entanto, ninguém estava preparado para a maior surpresa: a versão estendida do trailer, apresentada unicamente na D23 Expo 2015, com muitas cenas inéditas do longa-metragem e outros personagens importantes para a trama.
Com o auditório tremendo pela emoção do público, a prévia abre com Falcão (Anthony Mackie), Viúva Negra (Scarlett Johansson) e Capitão América (Chris Evans) em uma missão de rua, na qual encontram Ossos Cruzados (Frank Grillo).
Em meio à briga com Steve Rogers, o vilão diz: “Ele se lembrou de você,” uma referência ao Soldado Invernal, personagem interpretado por Sebastian Stan, a quem o protagonista está em busca desde os momentos finais de Capitão América: O Soldado Invernal (2014).
No vídeo, vemos Visão (Paul Bettany) e Feiticeira Escarlate (Elizabeth Olsen) e algumas cenas já conhecidas, como General Thunderbolt (William Hurt) comentando a falta de supervisão dos vigilantes e o encontro entre Capitão, Falcão e Buck.
Há ainda um trecho de um funeral e de um desmaiado Capitão sendo arrastado por Ossos Cruzados. O trailer se encerra com Homem-Formiga (Paul Rudd) falando: “Eu não acredito! Estou apertando a mão do Capitão América!“
Sem a presença de seu irmão, Joe Russo, o qual estava enfermo, o diretor da sequência Anthony Russo, então, tomou o palco para debater alguns detalhes da produção. Embora este seja um filme solo do Capitão América, o Homem de Ferro (Robert Downey Jr.) será crucial para o desenvolvimento da história.
Logo, os diretores buscaram ser imparciais nessa guerra. “Cabe ao público decidir quem está certo e quem está errado,” comenta. “Nós colocamos muitas camadas no filme. Não há [enquanto diretores] como escolhermos um único lado da história. Tentamos equilibrar os dois pontos de vistas.“
A participação do Homem-Aranha (Tom Holland) nesse início da Fase III do Marvel Studios no cinema tem gerado bastante burburinho e curiosidade. “Nós não tínhamos um segundo plano. Sempre quisemos incluir o Homem-Aranha na Guerra Civil.”
“Então, foi muito conveniente a Sony Pictures [detentora dos direitos de uso do personagem no cinema] ter aceitado o acordo,” revela o diretor. Porém, a participação de Peter Parker será diferente dos quadrinhos. “Não existe nada mais emocionante do que ter uma surpresa com um filme.”
Visão e Feiticeira também terão arcos importantes, os quais vai se entrelaçar em algum momento. No entanto, Russo deixa em aberto a possibilidade de um romance entre os dois. Segundo o diretor, Pantera Negra (Chadwick Boseman) será um dos pilares de Capitão América: Guerra Civil, cuja estreia acontece em 28 de Abril de 2016.
Um dos temas abordados foi a importância das cenas de luta, a exemplo do duelo de facas em Capitão América: O Soldado Invernal (2014), e agora, o de escudo, um dos destaques do trailer. “Eu e meu irmão adoramos ação. Mas cenas assim demoram a ficar prontas. São vários meses para coreografá-las e filmá-las de todos os ângulos,” explica.
Quanto a Vingadores: Guerra Infinita, aventura dividida em duas partes da qual também serão diretores, Russo foi bem sucinto. “Nós estamos na pós-produção da Guerra Civil. A edição termina em Janeiro, mas já começamos a trabalhar nele. Desde Setembro, estamos nos encontrando com os produtores e roteiristas para dar forma às nossas ideias.“
O estande do esperado longa-metragem era um dos menos interativos do evento. Nele, era possível fotografar as estátuas do Capitão América e do Homem de Ferro, assim como o escudo do primeiro. E durante os quatro dias, artistas foram convidados para criar suas próprias versões do escudo.
Primeiro trailer de Capitão América: Guerra Civil:
Depois dos eventos de Vingadores: Era de Ultron (2015), o governo estabelece uma agência para supervisionar os Vingadores, a equipe se divide em duas frentes – uma liderada por Steve Rogers e seu desejo de que os Vingadores se mantenham livres para defender a humanidade sem a interferência do governo, e a outra que segue a surpreendente decisão de Tony Stark de apoiar a responsabilização e supervisão do governo.
