O Figurino
Ao assumir a tarefa de criar figurinos para o restante do elenco, Anna Sheppard enfrentou o desafio de criar uma realidade híbrida, misturando os limites do mundo das fábulas e o mundo humano medieval. “Minha primeira impressão foi a de que eu teria que basear meus figurinos em um período específico”, explica Sheppard. “Mas logo ficou claro para mim que eu devia esquecer isso e deixar minha fantasia fluir com as visões de Rob, porque ele é incrivelmente visual e é capaz de descrever as coisas muito bem. Então, eu sabia que eu teria de ultrapassar o limite e entrar totalmente na terra da fantasia.”
Mas além de alternar seus desenhos entre o mundo das fadas e o dos humanos, havia um número de categorias dentro desses mundos que tinha que ser criado. No geral, ela e sua equipe criaram mais de 2.000 trajes à mão.
“Minhas maiores preocupações eram os dois exércitos, porque eu tenho que admitir, sou melhor com trajes civis do que com trajes de exército medieval”, diz Sheppard. “Foi muito arriscado porque eu decidi fazer o exército do rei Henry de amarelo — um amarelo meio mostarda — com acabamentos em vermelho. Eu estava meio entediada com o fato de todos os exércitos usarem marrom; eu apenas imaginei este exército na floresta verde usando amarelo. E quando a primeira amostra da minha armadura chegou, fiquei extasiada.”
Sheppard criou 300 desses uniformes e mais 300 trajes humanos para cortesões, servos, visitantes nobres do batizado e outros, incluindo 35 ferreiros que forjam a proteção para as muralhas do castelo. Só Stefan de Sharlto Copley tinha 17 trocas de figurino.
Ao comentar sobre os vários trajes de Stefan, Sheppard conta, “Sua história no filme cria essa linha, porque ele começa como um menino humano em um traje camponês. Depois, vai para a corte do rei Henry, torna-se um servo e usa trajes dados pelo rei. E, é claro, ele sobe de posto e cria seu próprio reino, no qual modifica tudo. Minha ideia era criar duas cortes diferentes, uma em tons de vermelho, dourado, cores quentes, amarelo e cores muito pitorescas para o rei Henry, e para a corte de Stefan, cores frias, azuis, pretos, cinzas, verde musgo e roxo escuro. É um mundo completamente diferente que ele criou para si. Então, Sharlto acabou com mais trajes do que Malévola e Aurora juntas”.
Sheppard manteve os figurinos de Elle Fanning para Aurora bem simples para se adequar à natureza da personagem. “Os figurinos de Elle são bem simples porque ela interpreta uma personagem muito inocente e bela. Ela é muito bonita, e eu não queria que o traje dominasse quem ela é no filme. Eu não queria trajes muito complicados. Nós só precisávamos de formas e cores bonitas que combinassem com ela.”
Além desenhar os figurinos que se encaixassem na personalidade de Aurora, Sheppard criou um padrão sutil de cores para conectar Aurora à sua mãe, a rainha Leila. “Todos os meus figurinos, de alguma forma, têm ligação com o passado. Eu uso as mesmas cores para Aurora e para a mãe dela. Então, quando vemos a mãe dela pela primeira vez, ela usa um belo vestido amarelo claro. Quando vemos Aurora adulta, ela usa um vestido amarelo.”
A figurinista acrescenta, “Eu percebi que o vestido mais importante, que nós vamos ver por um longo tempo, é o vestido no qual ela adormece. Eu segui a mesma cor que usei para a mãe dela no batizado, que é azul. Então, quando Stefan a encontra depois de 16 anos, ela se parece muito com a mãe, nas cores”.
Encontrar o visual de Diaval foi um desafio interessante para Sheppard. “Eu baseei Diaval em um astro do rock e achei que ele poderia usar preto. Sam Riley é muito bonito, então eu só o vesti com calças e botas de couro e um grande casacão — um casacão bem surrado. Depois, em nossas conversas com Rob Stromberg, ele disse que as roupas viriam de um espantalho na cena. Então, eu disse, ‘Ah, então será um espantalho muito moderno, porque ele vai usar preto’.”
Para um ator, o figurino pode ajudar a definir um personagem. O traje da fada de Juno Temple traz a luminosidade e diversão à sua personagem, Thistlewit. “Eu adoro meu figurino”, diz Temple. “É extraordinário — tipo um grande corpete verde. Eu sou muito verde porque sou a fada verde. É um corpete justo de renda que amarra nas costas, um lindo vestido longo em tom amarelo mostarda, e um toque manchado em verde na bainha. Eu uso meias amarelas e sapatos verdes. Também uso uma bolsa feita de couro verde e tenho várias camadas quando estou ao ar livre. Meu cabelo é feito de dentes-de-leão incríveis e eu uso lentes de contato verdes brilhantes.”
Embora o guarda-roupa tenha ajudado os atores a definirem seus personagens, os astros ficaram ocupados desenvolvendo seus personagens de outras maneiras, estudando sotaques e movimentos. “Os cineastas tinham a ideia de que todas as criaturas de contos de fadas seriam de origem celta”, explica Riley. Então, o sotaque irlandês ou escocês ajudou a acrescentar um tom engraçado. Então, eu estudei com um professor de dialeto e havia dois professores fantásticos no set para nos ajudar o tempo todo.
“Eu estive com especialistas em movimento em Berlim, onde eu moro, e também em Londres, que me ajudaram a estudar sobre o movimento dos corvos. Esses foram os momentos mais constrangedores pelos quais já passei para me preparar para um filme — correr sem parar dentro de uma sala enorme batendo os braços, fazendo barulhos. Mas depois que você passa por isso e ninguém está assistindo, aí você fica bem menos envergonhado de fazer essas coisas estranhas diante de 50 pessoas.”
Magia nos Bastidores
A produção de “Malévola” teve início em 11 de junho de 2012, no famoso Estúdio Pinewood da Inglaterra, onde a maior parte da filmagem foi feita. Foram necessários cinco meses de filmagem em seis estúdios de som e milhares de quilômetros de terreno e áreas verdes para completar a fotografia principal.
A produção tinha um número extraordinário de cenários físicos. Os desenhistas de produção Gary Freeman e Dylan Cole, junto com o decorador de cenário Lee Sandales, trabalharam com Stromberg para criar cenários de interior e exterior à altura de uma filmagem épica. “Nós construímos muitos cenários”, diz Freeman. “Uns 40 cenários, de um quarto com 13 metros quadrados a um salão de 465 metros quadrados. Eram cenários bem complicados, do ponto de vista de arquitetura e técnico. São vários tipos desenhos, de paisagens pitorescas do norte europeu a inóspitos castelos, até cabanas típicas de fábulas.”
O diretor Robert Stromberg, cujo talento artístico como desenhista de produção é aclamado em todo o mundo, passou sua visão de “Malévola” para sua equipe de desenho de produção, que ficou encarregada de dar vida aos mundos. Ao descrever o trabalho de Stromberg, Freeman diz, “Robert foi bem específico com relação ao que queria. Ele queria criar um mundo que fosse familiar, mas que tivesse elementos fantásticos, então você não se sente afastado dele. Você sente como se já tivesse visto tudo anteriormente, seja num livro de histórias ou num passeio por uma bela floresta. Mas há algo mágico e diferente. Isso afeta a arquitetura também. Nós todos visitamos castelos e ficamos encantados com eles, mas, de novo, nós queríamos levar para outro nível”.
Falando sobre as diferenças entre os dois mundos da perspectiva do desenho, Freeman diz, “No mundo humano, temos um castelo enorme, com uma silhueta muito forte. Ele não combina com a paisagem; ele se torna uma declaração. Enquanto no mundo das fábulas, as criaturas evoluem das árvores e estão muito sintonizadas com elas mesmas e com o ambiente, o castelo com sua declaração forte se destaca do ambiente que o cerca”.
O castelo do rei Henry foi, na verdade, uma realização física semelhante, tanto no interior quanto no exterior, do castelo do filme de animação de 1959. “A animação original é uma obra de design fabulosa”, diz Freeman. “Era muito avant-garde quando foi lançado. O artista de fato teve uma abordagem extraordinária da cor e dos conflitos de cor. Você olha para cada item individualmente e pensa, ‘isso não deveria funcionar’, mas quando tudo está junto, funciona.”
No aspecto arquitetônico, o castelo no filme de animação era uma coletânea de elementos de vários tipos de castelos de épocas, mas esse tipo de desenho não funciona em filmes live-action. Freeman explica, “Nós não podíamos fazer isso porque o público moderno não pode entrar num castelo meio que vitoriano, gótico e romanesco simplesmente porque não faz sentido. Então, nós tivemos que nos concentrar em um visual, e foi o que fizemos. Também é um híbrido, mas com um pouco mais de lógica: estilo de arquitetura de Praga com formatos fortes romanescos. Então, nós analisamos a ideia do arcobotante e isso se tornou um tema que uniu todos os espaços.”
Continuando, Freeman acrescenta, “Nós usamos muitas referências do St. Michael’s Mount; formas fortes com um relevo sutil. Há uma grande influência do próprio castelo de Disney, porque tem uma silhueta muito forte. Teve uma grande influência, mas nós refinamos os detalhes, então ficou com um visual um pouco menos de fábula. Você consegue entender o aspecto arquitetônico e faz sentido. Além da escala, nós usamos materiais mais luxuosos do que se vê nos típicos castelos normandos. Nós fizemos chãos de mármore, por exemplo, então é uma paleta bem rica e forte”.
O grande salão do castelo, onde o batizado de Aurora é realizado, é um exemplo deslumbrante da habilidade britânica com destaques de antiguidades autênticas e também copiados dos desenhos da animação original. O desenho grandioso fez o cinegrafista vencedor do Oscar®, Dean Semler exclamar: “Este é possivelmente o cenário mais impressionante que eu já vi”. O Grande Salão levou 14 semanas para ser construído, empregando uns 250 trabalhadores e um departamento de arte com umas 20 pessoas.
Também para o reino dos humanos, Freeman e Cole construíram um grande reino de fábula na área do Pinewood, que incluía uma cachoeira, um vale com rio, um campo de flores e um riacho, que conecta a colina das fadas, uma parte importante do filme.
Mas não parou aí. Freeman explica, “Nós criamos, no estúdio, outra versão de nosso mundo de contos de fadas que poderia ser iluminado como uma cena noturna. Tudo foi construído. Obviamente para pequenos verdes nós trouxemos flores e folhagens para uma escala maior. Mas as árvores são baseadas em carvalhos antigos que nós pesquisamos e que têm 800 anos. Nós queríamos dar um visual Arthur Rackham. Uma ideia de curva e movimento, mas que quando você olha acha que uma árvore real, só que é feita de gesso e espuma”.
O mundo de Aurora foi outro ambiente que os desenhistas tiveram de construir e consistia de uma cabana com telhado de palha em uma floresta não mágica. “A floresta de Aurora fica ao lado do lugar onde está a cabana na qual ela vive”, conta Freeman. “Essas árvores são mais naturalistas; elas não são tão cheias de galhos como na floresta das fadas. Mas têm uma grande escala e um belo visual. Nós alteramos a paleta de cores. Usamos rosas e azuis na floresta das fadas e cores mais quentes, como amarelos e laranjas, na floresta da Aurora, então tem uma diferença, mas bem sutil.”
A cabana com telhado de palha que se tornou o lar da infância de Aurora foi construída do zero na área do Estúdio Pinewood. A cabana tem uma estrutura de madeira e um autêntico telhado de palha que foi feito à mão por artesãos tradicionais.
O esforço da equipe de desenho de produção de “Malévola” não passou despercebido pelos atores, especialmente Sam Riley, que trabalhou em um ambiente de estúdio pela primeira vez. “Os cenários nos estúdios de som são impressionantes e os cenários externos têm até cachoeiras com rochas que parecem de verdade”, conta Riley. “Tem até uma cabana de verdade, com um telhado de palha. É de fato fantástico ver o talento e o trabalho que são necessários. É realmente surpreendente trabalhar num estúdio, algo inédito para mim, e ver como tantos departamentos conseguem se reunir e de fato fazer algo acontecer.”
“Não estamos no estúdio com chão e tela azuis. São coisas muito tangíveis. Coisas que você pode tocar. Isso é algo que realmente ajuda a sentir que de alguma maneira você é mágico. Ainda fico fascinado toda vez que chego para trabalhar”, conclui Riley.
“Malévola” tem escopo e escala enormes, com vistas abrangentes tanto no mundo humano como no das fadas — além de fantásticas criaturas e transformações mágicas. É uma história que não poderia ter sido contada sem efeitos visuais. Carey Villegas, que trabalhou com Robert Stromberg nos últimos 15 anos em muitos filmes, se uniu à equipe de produção como supervisor sênior de efeitos visuais. “O último filme que eu fiz com Robert foi “Alice no País das Maravilhas”, e tudo que criamos foi feito na pós-produção, onde Rob desenhava coisas no computador e nos dava as imagens de como elas deveriam ser”, conta Villegas. “Estamos construindo mais cenários, coisas muito mais reais. Com certeza tem uma sensação diferente, mais realista, mais granulada. É um filme elegante, mas também tem uma qualidade bem realista.”
Fazer um filme em que muitos dos panos de fundo e dos personagens existem apenas na imaginação é um desafio em muitos níveis. “Interpretar com tela azul ao fundo é um desafio especial, mas nós temos um elenco muito talentoso e ele faz você esquecer que há um mundo de fábula ao redor deles”, diz Robert Stromberg. “Tivemos desempenhos fantásticos dos atores que têm que imaginar o mundo em que estão — até mesmo o tamanho dos corpos que eles habitam.”
Continuando, Stromberg acrescenta, “As fadas são um bom exemplo. Em parte do filme, elas têm na verdade apenas 75 centímetros de altura e voam sem parar. Mas nós tínhamos essas atrizes maravilhosas agregando humor e personalidade aos papéis, e eu poderia ficar lá assistindo as atuações delas e esquecer totalmente que estão dizendo os diálogos penduradas em um cabo, usando trajes que parecem trajes espaciais com todos os pontos pintados nos rostos delas”.
Para Villegas e sua equipe, criar as personagens das fadas foi um dos maiores desafios do filme. “Nós temos atrizes brilhantes que interpretam essas personagens e queríamos garantir que cada nuance do desempenho delas fosse passado para a personagem porque as personagens têm 53 centímetros de altura e são bem rápidas, como abelhas; elas conseguem se movimentar velozmente e ir pra lá e pra cá, num piscar de olhos. Então, nós sabíamos que teríamos que criá-las inteiramente como personagens de computação gráfica.”
Villegas e sua equipe usaram captura de desempenho para as três fadas (Imelda Staunton, Lesley Manville, Juno Temple) quando elas estavam no tamanho original de 53 centímetros de altura para poder capturar todas as sutilezas das talentosas atrizes. A equipe de efeitos visuais usou 150 marcadores em cada um dos rostos para rastrear as expressões faciais e usar nas personagens geradas por computador. As divertidas personagens eram ligeiramente caricaturadas no tamanho de 53 centímetros, com cabeças grandes, olhos grandes e tudo mais exagerado.
Outro desafio técnico e criativo para os efeitos visuais foram as asas da Malévola. “Malévola é uma fada com asas e por ter asas, ela é capaz de voar e suas asas são quase um personagem por si só. Elas têm mente própria, uma vida própria. Elas devem ter movimento e por isso nós decidimos logo no início criar asas inteiramente no computador. É uma daquelas coisas que se tecnicamente não conseguirmos acertar, você não vai acreditar no personagem desde o início. Então, era crucial que fizéssemos isso o mais perfeito possível.”
Por sorte, Villegas tinha algo tangível com que trabalhar, já que o maquiador de efeitos especiais David White e sua equipe criaram asas em tamanho real para Malévola. “Uma das melhores coisas que podemos fazer com efeitos visuais é ter referências fotográficas reais ou algo tangível para segurar e sentir a textura e a qualidade, e depois levar para condições de iluminação reais para ver como o sol reflete no objeto e ver como se forma a sombra”, explica Villegas. “Sempre que podemos construir algo à mão, embora não necessariamente fotografemos no filme, dá à versão gerada por computação mais realismo e detalhamento.”
Diaval, que muda de forma a cada instante, também foi um desafio para Villegas e sua equipe de efeitos visuais. Originalmente só um corvo no filme de animação, Malévola consegue agora transformá-lo em qualquer animal que desejar, incluindo um homem. “Tais transformações tornaram a criação desse personagem muito complexa, especialmente porque você vê as diferentes transformações ao longo do filme. Você quer que cada uma das transformações não seja exatamente igual, então o que nós tentamos fazer é ter o que estiver acontecendo na cena, seu movimento corporal ou o corpo de corvo como se estivesse voando através da cena, ajudando a motivar algumas dessas transformações.”
Acrescentando mais uma camada de dificuldade, Villegas decidiu incorporar elementos de ave no personagem de Diaval quando ele se transforma. “Nós tentamos incorporar as penas de alguma maneira em cada uma das formas em que ele se transformava”, explica Villegas. “Para o lobo, nós obviamente pegamos os pés do corvo e transferimos para um lobo. Mas os pés do corvo são tão delicados que é bem desafiante fazer essas estruturas delicadas se encaixarem em uma criatura grande como o lobo.”
Dar vida a todas as criaturas que habitam o reino de fadas de Malévola também foi tarefa da equipe de Villegas. “O processo de criar todos os personagens do filme, desde fadas até criaturas da terra dos Moors, foi um processo contínuo. Você nunca finaliza um personagem até colocar os toques finais numa cena em particular. Estamos muito envolvidos porque temos que criar todos os aspectos dos personagens, como o modo como o cabelo reage à gravidade ou ao vento e cada pequena nuance da pele ou do pelo ou da roupa que eles usam.”
O processo começa com discussões sobre esboços para decidir o estilo ou desenho do personagem e o que os cineastas querem que o personagem transmita. O passo seguinte é ver o personagem em movimento e totalmente criado e dimensional colocando a imagem artística num programa de computador especialmente projetado para transformar imagens em modelos 3D.
A equipe de efeitos visuais de Villegas também criou a gigantesca Muralha de Espinhos que Malévola usa para proteger o mundo das fadas. Ao descrever o muro, Villegas diz, “É basicamente como a Muralha da China, mas tem o tipo de escala parecida com a de João e o Pé de Feijão. É muito orgânico, e nós a vemos crescer na tela. A Muralha de Espinhos também está na batalha onde muitos soldados tentam derrubá-la, e ela se torna um personagem nessas cenas. Nós tínhamos que inserir qualidades orgânicas nela, mas também algumas características que nos permitissem fazer coisas que mãos fariam ou braços fariam, como pegar soldados e lançá-los”.
Quando as pessoas se sentarem na poltrona do cinema para assistir a “Malévola”, Angelina Jolie espera que tenham uma ótima experiência. “Todos os envolvidos estão torcendo para levar às pessoas o sentimento de que nós respeitamos o filme clássico e se elas gostarem do clássico, nós tentamos levar a elas o que elas se lembram e adoram nesta história”, diz Jolie. “Mas nós tentamos engrandecer isso e também torná-lo belo e comovente. Esperamos que as plateias se preocupem com os personagens, Aurora, Malévola, Stefan e todos os envolvidos; seja gostando deles ou os odiando em certos momentos, e que de alguma forma os conheçam melhor e que sejam bons e profundos personagens. Mas nós também esperamos levar um mundo real que nunca vimos, e também as sequências de ação e tudo que o público quer em um filme”, conclui Jolie.
Como diz o produtor Joe Roth, “Um filme da Disney tem que ser um excelente entretenimento, tem que oferecer algo novo e também algo subliminar que possa ser levado com você. Tem sempre a ver com o tipo de roupagem que você utiliza. Então, os cenários grandiosos e belos são novos. E o que as pessoas levarão do filme é que não importa o quanto você se sinta mal consigo mesmo ou o quanto sua vida está ruim, aqui está alguém que teve o coração transformado em pedra, mas aprendeu a amar apesar de tudo”.
Elle Fanning está empolgada para que o público assista ao filme e diz, “Há alguma coisa para todos de certa maneira, para meninos, meninas e para adultos também. O filme engloba muitas diferentes emoções de modo que quanto você sai do cinema estará rindo e chorando. E também terá um visual incrível porque Robert Stromberg cria os cenários mais magníficos”.
“Maldade”: