“Fazer a coisa certa nem sempre faz com que a gente se sinta bem.”
Tom Kirkman
Mais um episódio cheio de encontros, discussões e investigações. Dessa vez, temos vários inimigos. O de fora, o vizinho e, possivelmente, o garoto de ouro e, como se não bastasse, dois motins dentro do solo dos Estados Unidos.
The Enemy começa com uma sequência na Argélia, onde há uma perseguição de um homem – que posteriormente se descobre que é um agente dos Estados Unidos disfarçado – entrando em um quarto e mandando uma mensagem com a confirmação da localização de Majid Nassar. Logo depois de enviada, o homem é pego por pessoas que parecem trabalhar para o terrorista.
Quando essa mensagem chega ao General Cochrane, rapidamente ele conta ao presidente. Ao comentar sobre a solução, Kirkman fica relutante em permitir que explodam o local onde Nassar está, pois há um estadunidense que o presidente gostaria que voltasse com vida. Ele começa a sentir o peso de decidir quem vive e quem morre.
E, então, instala-se o o primeiro motim, no qual Cochrane, não concordando com as decisões do presidente, abre espaço aéreo para uma nave explodir a localização de Nassar. Tom Kirkman fica nervoso, discute com o General e o demite por ultrajar e passar por cima de suas decisões.
Momentos depois, o presidente recebe a notícia de que o agente que estava na Argélia foi morto e decide, então, declarar guerra. Neste momento, Kirkman sente o peso que suas decisões podem causar. Fica claro seu arrependimento em ter demitido alguém do alto escalão do exército e sua relutância em agir de forma efetiva. Mas este foi apenas um fato do episódio.
Lembram de Michigan? A história ainda não acabou por lá. Após aquela pergunta de Elizabth Vargas no episódio anterior, o governador Royce volta a prender muçulmanos alegando que, por Kirkman ter sido demitido, ele não é um presidente legítimo, podendo assim fazer o que bem quiser em seu estado.
Na Casa Branca, ao descobrirem sobre as ações do governador, Emily voa para Michigan para acompanhar as manifestações e tentar evitar que aconteçam outros ataques, mas chegando lá, ela é impedida pelo próprio Royce de sair do aeroporto e, então, uma nova estratégia deve ser tomada.
Kirman decide colocar um fim à história de Michigan e federaliza a Guarda Nacional, ou seja, o estado tem que ceder o poder para os federais. Só que aí se instala o motim de número dois. Quando chegam ao aeroporto de Michigan, os soldados recusam a ordem presidencial e se aliam ao governador Royce.
E vocês achando que não podia piorar, não é mesmo? Mas, essa história teve uma saída. Emily contata a pessoa que estava organizando a manifestação e chama para o aeroporto. Afinal, policiais e exército não agrediriam manifestantes pacíficos em rede nacional. Dessa forma, a conselheira deixa claro a melhor opção para Royce: optar por uma conversa com Kirman.
Dito e feito, o governador voa para Washington com a equipe do presidente que estava em Michigan e, ao aterrissar, Royce é preso por traição e recusar ordens presidenciais. Apesar de não ter sido o plano que Emily fez com Kirkman, o presidente decidiu se impor e fazer a coisa certa.
Neste episódio, fica nítido que o presidente começa a perceber que deve se fazer presente, deve fazer as regras valerem para todos, mesmo que isso vá contra seus valores. Em uma posição como a que ele está, o emocional deve ser deixado de lado e agir através de instinto e razão soa como a melhor saída.
Não esquecemos das investigações da agente Wells sobre o congressista Peter MacLeish. Anteriormente, ao observar novamente as filmagens da tragédia, ela nota que a visão das câmeras saem do ar um tempo antes da explosão e que, nesses segundos de diferença, pode estar uma nova pista.
Wells percebe que uma mulher estava tirando fotos de um ângulo em que pegava a cadeira do congressista e – mesmo sendo contra a justiça – ela pede para Chuck, da informática, acessar a nuvem da mulher e pegar as fotos. Para a surpresa de todos, neste intervalo de segundos é onde a nova pista se encontra: seis segundos antes da explosão, MacLeish não está no seu lugar.
Assim, ela pega as imagens e vai para casa dele informá-lo sobre as novidades do caso e questioná-lo sobre sua saída antes da explosão. Em um diálogo tosco e soando um pouco falso, ele e sua esposa explicam que sua filha tinha sumido de perto da mãe no shopping e, então, as várias ligações em desespero salvaram a sua vida.
De maneira alguma soa como algo verdadeiro, inclusive a agente Wells tenta ir atrás de mais pistas para desvendar o caso e, no meio da noite, recebe uma ligação para procurar o quarto 105 e descobrir mais informações sobre Peter MacLeish.
As coisas começam a tomar um rumo mais tenso em Designated Survivor. O quarto episódio deixa bem claro a transformação dos personagens e o caminho que a série está tomando. Cada vez mais cativante, cada vez eletrizante. O que vocês acham que irá acontecer? Contem pra gente nos comentários!