“A tragédia faz as pessoas gostarem dos outros ou terem medo deles.”
Seth Wright
O primeiro episódio de Designated Survivor é bem intenso e cheio de surpresas. Como contamos nesta matéria, a série trata de Tom Kirkman, o sobrevivente designado escolhido para ser o novo presidente dos Estados Unidos após um atentado no Capitólio durante o discurso do Estado da União.
Após o desastre, Tom Kirkman é responsável por garantir a segurança de todos os cidadãos americanos, ou seja, sua primeira tarefa é descobrir quem fez isso e ir atrás. Porém, claramente, não será tão simples assim.
O segundo episódio é onde as coisas começam. Após uma reunião sobre os próximos passos nas diversas dúvidas do presidente e da nação, Kirkman começa a tomar uma posição de autoridade, pede para que montem um gabinete e, em uma ação de respeito, decide visitar o Capitólio.
Como se já não bastasse ter de descobrir quem estava por trás da tragédia, o presidente dos Estados Unidos passa a ter que lidar com uma ação racista feita pelo governador Royce, de Michigan, em que ele passa a prender todo cidadão de sua cidade que tenha qualquer ligação ou aparência muçulmana.
Uma nação que viveu o 11 de Setembro passa a tomar decisões por si só e a suspeitar até mesmo do vizinho, como é o caso de Seth Wright que, por ter uma aparência com traços muçulmanos é parado por policiais e ainda ligam para saber se era verdade que ele trabalha na Casa Branca.
O medo passa a tomar conta, mas são nesses momento que as pessoas devem deixar suas emoções de lado, certo? Não é exatamente assim. A agente Wells começou sua teoria, porque seu namorado, um político envolvido na tragédia, morreu.
Sabendo disso, ela, mais que qualquer outra pessoa, também quer saber quem foi que o matou. No episódio anterior, uma bomba que não tinha sido estourada é levada para um centro de análise e, claro, ela vai atrás para mais informações.
Chegando lá, ela descobre mais uma razão que alimenta sua teoria. A bomba encontrada no episódio anterior não explodiu, porque era para ser encontrada. Só que suas suposições não podem ser divulgadas ao presidente até ter provas que criem uma base para isso.
E enquanto isso na Sala de Inteligência, o general do exército dos Estados Unidos, Cochrane, traz consigo o relatório feito pelo FBI sobre os explosivos e descobrem que quem está por trás disso é Al-Sakar devido aos resíduos de bombas que o mesmo usou no passado. O próximo passo era só avisar a mídia, certo? Errado.
Se tratando de um presidente que não tem experiência qualquer com grandes decisões, Tom Kirkman tenta evitar erros em seu mandato e por isso pede para que, a certeza de 75%, chegue a 100% e, então, anunciar e mandar explodir o que quer que seja em um diálogo bem intenso com o general Cochrane.
No Capitólio – ou no que sobrou dele –, Tom Kirkman, sua esposa, seus assessores e a congressista Kimble Hoockscratch, a outra sobrevivente designada, aparecem como uma forma de respeito e para projetar confiança aqueles que faleceram, aos cidadãos e aos que estão trabalhando em busca de vida de alguma nova informação.
E nada para por um discurso de um presidente que era o décimo primeiro na linha de sucessão e enquanto isso em Michigan, a polícia espancou um jovem muçulmano de dezessete anos até a morte sob as ordens do governador Royce e, resistente a não atender às ligações de Kirkman, o presidente passa a ter que utilizar formas mais pesadas de persuasão.
O final do episódio é marcado com cenas do presidente voltando ao capitólio, agradecendo um por um pelo trabalho e a equipe encontrando um sobrevivente em meio aos destroços. É só o começo da proporção que tudo isso irá tomar.
Decisões devem ser feitas, escolhas serão tomadas e terá muito jogo de cintura política para Tom Kirkman se descobrir dentro da Casa Branca. O que vocês estão achando, Camundongos? Contem para gente nos comentários!
