Terei, talvez um dia, sabedoria para aprender, mas sei que o viver bem é deixar bem viver. Sonhei com mais justiça, pois, da cobiça, eu já me livrei.
Um Dia (O Corcunda de Notre Dame)
De Branca de Neve e os Sete Anões (1937) ao recente Operação Big Hero (2014), o Walt Disney Animation Studios produziu cinquenta e quatro longas-metragens, com os mais diferentes gêneros e estilos. Contos de fada, ficção científica, comédia, drama, musical ou suspense. Gregos e atlantes poderão ter, ao menos, algum favorito.
Alguns são bem conhecidos do público e surgem na mente imediatamente. O Rei Leão (1994), A Bela e a Fera (1991), Aladdin (1992), Frozen: Uma Aventura Congelante (2013), Cinderela (1950), apenas para citar alguns.
Com certeza, esses clássicos já foram assistidos mais de uma vez. Alguns ao ponto de estragar o VHS ou o DVD. E aqueles menos conhecidos? Que assistimos uma vez anos e anos atrás ou nunca assistimos? Bom, essa Listas 2000 chega para corrigir esse erro, com uma seleção preparada com carinho pela nossa equipe, apontando motivos para conceder uma nova chance a esses renegados. Preparados? Vamos!
Se sequer sabem que, recentemente, teve um novo filme do Ursinho Pooh, então, está mais do que na hora de assisti-lo. Trazendo uma nova aventura, Winnie the Pooh (2011) possui músicas adoráveis e uma história tão doce quanto seus personagens – vemos Pooh atrás de um novo pote de mel, Bisonho procurando por sua cauda, além de todo o grupo tentando capturar o Voltogo. É um filme perfeito para se sentir mais leve e com uma dose extra de alegria.
~ por Catarina
Robin Hood (1973) foi o segundo longa feito após a morte de Walt Disney e reconta a tradicional história inglesa há muito conhecida. Um fora-da-lei que rouba dos ricos para dar aos pobres, precisando, assim, enfrentar o Príncipe João e livrar o povo de sua tirania. Indicado ao Oscar de Melhor Canção Original (“Love”), Robin Hood é obrigatório para todo amante de animações. Além de contar uma história já conhecida e admirada por muitos, possui todo aquele encanto do Universo Disney, que é usado de forma tão homogênea em todo o enredo. Aventura, risadas, carisma e muita animação são só algumas das muitas características que estão esperando a todos neste grande clássico.
~ por Rafael
Oliver e Sua Turma (1988), assim como outros filmes, nos faz lembrar do valor da amizade e a importância de adotar os bichinhos, afinal todos eles merecem um lar. Baseada em “Oliver Twitst”, de Charles Dickens, a animação é bastante moderna e ágil, combinando com seu cenário: a cidade de Nova York. Além disso, as músicas são ótimas e cantadas por nomes famosos, como Paulo Ricardo, Adriana Calcanhoto e Simony. É impossível não sair cantando “Se alguma grana eu não ganhei, eu não vou esquentar, nessas ruas eu sou rei.”
~ por Catarina
Atlantis: O Reino Perdido (2001) conta a história de Milo Thatch, um jovem linguista que passou a vida acreditando na existência da lendária Atlantis. Após descobrir um diário com sua suposta localização, Milo parte em uma jornada para achar a cidade submersa. Será que irá encontrá-la? A animação é a escolha certa para quem quer fugir um pouco do repertório clássico Disney. A trama mistura aventura, comédia e ficção científica na medida certa e apresenta um mundo novo ricamente construído e cheio de personagens diferentes. Como a cereja do bolo temos a trilha sonora composta por James Newton Howard que dá o tom certo de magia ao filme.
~ por Caroline
Um famoso fabricante de brinquedos está desaparecido e somente um rato, o famoso “Basil de Baker Street”, é capaz de decifrar este enigma. Com Dr. Dawson, seu fiel assistente, Basil descobre que seu arqui-inimigo, Professor Ratigan, está por trás do desaparecimento. Ele agora precisa usar todo o seu talento para encontrar o fabricante de brinquedos e entregá-lo à sua filha, Olivia. Com uma trama envolvente, muita aventura e mistério, bem no estilo Sherlock Holmes, que foi justamente onde a Disney buscou toda sua inspiração, As Peripécias do Ratinho Detetive (1986) foi o primeiro longa da Disney a usar animações em CGI. Indicado ao Prêmio Edgar (Edgar Allan Poe Awards) de melhor filme, o clássico é obrigatório para toda a família.
~ por Rafael
O Caldeirão Mágico (1985) é um dos filmes mais esquecidos da Disney. O tom mais sombrio e obscuro do filme pode ser percebido logo na primeira cena, quando o narrador nos conta a história do Caldeirão Negro: ele na verdade é a materialização do espírito maligno de um Rei cruel que foi lançado vivo num tanque que derretia ferro. A partir daí, o terrível vilão Rei de Chifres começa uma busca pelo Caldeirão que dá poderes ilimitados. Apesar de não se parecer com os clássicos de animação da Disney, o filme merece uma chance, pois é uma prova de que o estúdio teve a capacidade de arriscar e ousar, fugindo de sua própria fórmula. Aqui, não há personagens cantando ou mesmo números musicais. Foi também o primeiro a receber uma classificação indicativa para maiores de dez anos, por seu conteúdo mais sombrio. Contudo, a história é empolgante e o animado conta com algumas sequências eletrizantes, como a perseguição de Taran no castelo do Rei de Chifres, e a fuga do herói com a princesa Ilone e o menestrel Flores Flama. Para quem curte o universo medieval e todos os elementos que povoam o imaginário coletivo acerca dele, a animação é uma excelente pedida.
~ por Humberto
A Família do Futuro (2007) é um dos clássicos mais desconhecidos do grande público, apesar de ser um excelente filme. A trama acompanha Lewis, um garoto órfão, cujo maior sonho é encontrar sua mãe biológica e ter uma família de verdade. Em uma jogada do destino, ele acaba indo para o futuro, onde conhece os Robinsons, uma família completamente maluca. Unindo viagens no tempo, dinossauros, drama, comédia e a trilha sonora de Danny Elfman, é uma ótima pedida para se assistir com a família ou os amigos, especialmente com as crianças, pois traz uma importante lição de moral: continue seguindo em frente.
~ por Lucas
Pra cada bem, existe o mal. Pro que é doce, tem o sal. E isso faz o mundo andar. A Espada Era a Lei (1963) tem como base para o seu roteiro o livro homônimo de T. H. White, sobre a lenda do famoso Rei Artur. Lugares distantes, duelos de espadas, feitiços e um garoto disfarçado são alguns dos itens presentes nesse clássico. Como se não bastasse, o Mago Merlin é um dos personagens mais icônicos e divertidos das animações, além de ter ótimos conselhos e críticas aos tempos modernos. A batalha contra a Madame Min é imperdível!
~ por Jonas
Levemente inspirada no livro de Robert Louis Stevenson, a animação Planeta do Tesouro (2002) é obrigatória para todos os camundongos. Dirigido por John Musker e Ron Clements, a mesma dupla de A Pequena Sereia (1989) e Aladdin (1992), esse clássico é uma combinação única de ótimos elementos – trilha sonora primorosa, cenários incríveis, personagens carismáticos, roteiro bem construído e muitos outros. A jornada de Jim Hawkins à procura do botim de mil galáxias é mais do que uma simples aventura, é uma viagem rumo à maturidade e de auto-descoberta. Através de Hawkins, podemos desbravar novos mares, descobrir que a vida sempre tem alguma surpresa para nós e aprender a valorizar aquilo que realmente importa.
~ por Lucas
O Corcunda de Notre Dame (1996) é, definitivamente, um dos filmes da Walt Disney que devem ser assistidos e revistos diversas vezes. Baseado na obra de 1831 do francês Victor Hugo, Corcunda aborda diversos temas maduros como fé, aceitação, preconceito e materialismo. Como muitos críticos de cinema, à época do lançamento, bem descreveram, Corcunda é um dos filmes mais maduros – se não o mais – já feito pelos estúdios de Walt Disney. Aclamado, o filme recebeu diversos rótulos, includindo “o melhor filme da Disney desde A Bela e a Fera” (pelo crítico Robert Ebert), e o jornal britânico The Daily Telegraph disse até que “por longos momentos, você esquece que está assistindo a um desenho animado”. Ainda assim, muitos o consideraram “pesado para o público infantil”. O filme recebeu um tratamento digno, com uma animação padrão Disney (as tomadas de Paris são destaque!), sem falar na belíssima trilha sonora de Alan Menken e Stephen Schwartz, que a revista Time, na época, disse ser “a maior e mais imponente trilha de um filme animado”. O que você está esperando para rever ou assistir pela primeira vez?
~ por Christiano
Gostaram da nossa seleção!? Todos os dez escolhidos merecem uma chance e devem ser assistidos ou revistos, pois cada um deles traz algo de único e especial, e com certeza, irá despertar o seu interesse. Não deixem de assisti-los e contar para nós o que acharam – usem o espaço dos comentários para dizerem quais irão assistir em breve. Enquanto isso, não deixe de nos seguir em nossas redes – estamos no Facebook, no Instagram, no Twitter e no Tumblr. Até o nosso próximo encontro, Camundongos!