Como preparar uma criança para o futuro e mantê-la segura sem impedi-la de aproveitar a vida? Essa é a pergunta que a diretora Natalie Nourigat tentou responder com Far From the Tree, o novo curta-metragem do Walt Disney Animation Studios.
Misturando computação gráfica e animação tradicional, o projeto é estrelado por dois guaxinins: um pai frustrado e seu filho curioso. A dupla precisa aprender que, embora seja importante estar sempre alerta para os perigos, como coiotes, ainda é possível viver com o coração aberto.
O curta foi exibido no Festival de Animação de Annecy nesta semana. E segundo o Indie Wire, possui um tom sombrio por conta da dualidade de vida ou morte, e tem até um pouco de sangue.
Nourigat fez a sua estreia na direção em Aluna de Intercâmbio (2020), parte do Pane Elétrica, o programa de curtas experimentais do estúdio – disponível no Disney Plus. E em ambos, ela optou por um estilo híbrido, pois, infelizmente, o Disney Animation não possui mais o aparato para a produção de animações feitas à mão.
Dessa forma, a diretora decidiu empregar a tecnologia Meander, que mescla animação tradicional e computação gráfica e foi utilizada em O Avião de Papel (2012) e O Banquete (2014), curtas vencedores do Oscar®.
Atualmente, Nourigat trabalha como chefe de narrativa de Iwájú, série afrofuturista produzida pelo estúdio em parceria com a Kugali Media, prevista para estrear em meados de 2022 no Disney Plus.
Far From the Tree será exibido nos cinemas antes de Encanto, o sexagésimo longa-metragem do Walt Disney Animation Studios, cujo lançamento está marcado para 06 de Janeiro de 2022 no Brasil.