E em Falling Slowly, voltamos para o drama em que Alex Karev se meteu. Logo de cara, descobrimos que o novo chefe do nosso querido personagem não está nada satisfeito com o seu mais novo funcionário e que, além de tudo, está mais do que pronto para fazer da vida de Karev um inferno pior do que quando se é interno da #NaziBailey.
Além de ser maltratado verbalmente por seu mais novo superior, Alex também descobre que perdeu seus privilégios como cirurgião, e que todos os procedimentos que ele próprio seria capaz de fazer na clinica, agora, ele deve chamar alguém para realizá-los, fazendo com que todo o seu emocional ficasse cada vez mais abalado ao decorrer do episódio. Inclusive quando ele descobre que uma paciente é alcoólatra, ele tenta diversas maneiras de fazer com que a moça se conscientize de sua condição, inclusive envolvendo Richard Webber em uma tática nada convencional.
Acontece que todos os seus esforços são em vão, já que a moça está convencida de que ele é um péssimo profissional e que ela não possui problema algum com a bebida. Ao tentar deixar a clinica, ela acaba ferindo o ombro, deixando Alex, Richard e Tamir desacreditados sobre o ocorrido e com a forma que ela própria acaba resolvendo a complicação.
Apesar de ver seu novo chefe jogando toda a culpa em cima dele e não sendo nada prestativo ao lhe deixar sair mais cedo para resolver seus problemas jurídicos, Alex resolve jogar tudo para o alto e abandonar tanto a paciente quanto o seu turno na clinica, logo após este momento de fuga, já fora do hospital, ele retorna rapidamente com a resposta para todos os problemas de Emma (Taylour Paige). De fato a moça não é alcoólatra e Karev consegue prescrever o diagnóstico correto e embora ele mereça todos os bônus por salvar a vida da garota, ele prefere ficar de lado e deixar os créditos para Richard.
Mais uma vez somos contemplados com a mudança de personalidade de Karev. Quem ai se lembra do inicio da série, quando ele literalmente matava e morria para receber os créditos? Hoje, nós vemos que ele aprendeu a colocar as necessidades de seus pacientes acima de toda a glória que ele poderia receber. São momentos como esses que nós fazem pensar o que foi que aconteceu com ele na season finale passada. Será que sua única fraqueza ainda é quando se trata sobre sua vida amorosa? Será que essa é a única coisa que consegue realmente lhe tirar do sério?
Além disso, o relacionamento de Meredith e Nathan é colocado à prova depois que Nathan resolve apoiar Meredith, contrariando Owen em relação ao diagnóstico de uma paciente em comum. Por um instante, tudo indica que a decisão dos dois foi a correta a se tomar, mas, durante o episódio, descobrimos que quem estava com a razão era Owen, fazendo com que a nossa protagonista se questionasse sobre Nathan.
Será que ele concordou com ela apenas para continuar ganhando pontos na futura relação ou será que foi por ele realmente achar que aquilo era o certo? Esse é o problema de se envolver com alguém de seu ambiente de trabalho, essa duvida sempre ficará martelando em sua cabeça, ainda mais quando se tem no histórico um Derek que sempre justificava suas ações e péssimas escolhas como “Foi por causa de Meredith, foi para lhe ajudar”. Isso faz com que Meredith queira dar um ponto final definitivo em sua relação com Nathan para não acabar se atrapalhando na medicina novamente.
Por falar em atrapalhar… Amélia entra em crise, ao perceber que talvez tenha ido rápido demais na relação com Owen e que eles provavelmente não sabem muita coisa sobre o passado um do outro. No começo, tudo parece ser um alivio cômico para o episódio e, no final dele, tudo fica bem mais dramático.
Mais uma vez o passado obscuro da personagem em Private Practice (2007-2013) é trazido para Grey’s Anatomy, quando ela revela sobre o homem que ela costumava amar. A personagem se preocupa com o fato de que talvez tenha assustado seu atual marido, mas, ao contrário do que ela imaginava, Owen resolve compartilhar a história sobre quando ele tentou estrangular Cristina em uma noite de sonambulismo, demonstrando que ele pode ser tão obscuro quanto ela.
Eu também acredito que casar esses dois personagens foi muito rápido e que a dinâmica das três irmãs debaixo do mesmo teto era uma das melhores coisas da temporada passada, mas, ao mesmo tempo, vejo o quanto essa união faz com que ambos os personagens cresçam espiritualmente e que, de fato, faz sentido ver os dois juntos. Owen precisa do humor e da personalidade irreverente de Amélia para ser uma pessoa mais leve e Amélia precisa da força e do controle de Owen para se manter focada em seus objetivos.
April. agora, enfrenta as desventuras de morar com seu ex-marido. Ao tentar ser a hospede perfeita, ela acaba se privando de seu raro sono e, no caminho, enlouquecendo Jackson, que não quer que ela se mude, mas também não agüenta mais a situação em que eles se encontram. April acaba recebendo o conselho de que o melhor que ela poderia fazer era de fato se mudar, mas o ex-(quase futuro)casal acaba entrando em acordo no fim das contas, pelo melhor de Harriet, claro.
Ainda sobre o caso Karev e DeLuca, Bailey dá uma ordem direta para DeLuca não falar sobre o caso jurídico com ninguém do hospital, deixando Arizona furiosa com a decisão da chefe, já que ela e DeLuca são companheiros de casa.
Isso faz com que o rapaz e Jo acabem se tornando mais próximos um do outro, ao tratar do assunto com pequenas piadas pelos corredores do hospital. Se você que está lendo essa matéria torce pelo #TeamJolex se preparem, acredito que daqui pra frente esse casal ficará para trás e começaremos a ver o nascimento de Jolew.
Alias, falando em Jo… Já demorou para dar continuidade ao plot dela, né? Quando será que vamos descobrir mais do passado desta personagem ou pelo menos o nome verdadeiro dela? Esperamos que essas perguntas sejam respondidas em breve e não no último episódio do ano, quando a série, infelizmente, entra em um grande e odioso hiatus.