ESSA CRÍTICA NÃO CONTÉM SPOILERS! Cerca de apenas dois meses após descobrirmos os impressionantes eventos de Vingadores: Guerra Infinita (2018), que, sem dúvidas, trouxe o ápice do Universo Cinemático da Marvel até o momento, chegamos ao terceiro e último lançamento do Marvel Studios nos cinemas em 2018.
Homem-Formiga e a Vespa é uma divertida aventura embalada no formato de arrasa-quarteirões no padrão da Casa das Ideias, mas será que faz jus ao hype dos fãs ávidos pelo desfecho ou mais informações de Guerra Infinita? Essa não é a resposta que daremos nesta crítica, mas torna-se complicado analisar um filme do estúdio sem pensar no Universo como um todo.
Deste modo, podemos limitar-nos a dizer que esta sequência pode ser muito mais importante para a cronologia do que aparenta à primeira vista. Como um filme isolado, o roteiro é leve e bem equilibrado, transitando entre reencontros, redenção, valor da família e perspectivas. Perspectiva esta que foi o grande trunfo do primeiro filme do herói, bem trabalhada visual e subjetivamente.
Ao tentar repetir essa fórmula, o filme passa um pouco a sensação de ser mais do mesmo. Claro, é muito divertido e interessante ver como os efeitos visuais melhoraram e deixaram tudo mais dinâmico e interessante. A miniaturização de elementos complexos, como prédios, são destaque, como vimos nos trailers do filme.
O Reino Quântico também exerce papel fundamental na produção, como não poderia deixar de ser. As piadas são boas e inteligentes, de bom gosto e não-apelativas. O 3D é protagonista novamente e o elenco traz a competência esperada, com destaque para Michael Peña. A trilha sonora é padrão e não deixa muitas marcas, o que não tira seu mérito.
Por fim, inegavelmente, temos aqui a melhor cena pós-créditos que poderíamos querer neste momento do Universo Marvel nos cinemas, servindo para aumentar ainda mais a ansiedade. Que venha a promissora Capitã Marvel e, finalmente, o aguardadíssimo quarto filme dos Vingadores!