Todas as Princesas da Disney têm uma coisa em comum: elas sabem o que é o amor. Seja amor entre amigos, família, ou almas gêmeas. Todos nós podemos aprender algumas lições importantes com nossas personagens favoritas. Quando falamos em amor as pessoas confundem-no com romance, onde um garoto encontra uma garota e eles se apaixonam ao primeiro olhar. Sim, a Disney tem muito disso, mas existem muitas outras formas de amor.
O romance dos contos das princesas mudou muito desde a primeira história (Branca de Neve e os Sete Anões, 1937) à mais recente (Frozen: Uma Aventura Congelante, 2013). Mas a temática do amor se manteve a mesma: você luta por aqueles que moram em seu coração. Elas fazem sacrifícios, se enchem de coragem para enfrentar desafios, sabem praticar a gentileza, são compreensivas, ensinam e educam aqueles que erram e o mais importante, perdoam àqueles que lhes fazem mal.
E o que podemos aprender com isso? Como praticar tais atos benevolentes? Descubra, abaixo, como cada princesa demonstrou amor ao próximo.
A Pequena Sereia (1988): Ariel amava tanto o desconhecido que mesmo nova e inexperiente da vida, resolveu abrir mão de tudo o que lhe era conhecido para vivenciar algo novo. Fez isso por amor ao príncipe Eric? Também, mas se ela já não tivesse antes aquele sentimento forte pelo mundo fora das águas, talvez, ela nem chegasse a conhecer o rapaz. O que pode ser aprendido aqui? Quando queremos desfrutar de algo novo, às vezes devemos desapegar do passado (parece até com a frase de um certo Rafiki, não é?).
Cinderela (1950): A Gata Borralheira tem o dom da gentileza, e não existe forma de amor mais honrosa do que essa. Ela foi maltratada por sua madrasta e duas meias-irmãs por inveja, e sempre retribuiu com carinho e gentileza. Ela tem respeito ao próximo e isso é uma forma de amar. O que pode ser aprendido aqui? Se o mundo te der pedras, construa um castelo. Devolva todo ato de malevolência com benevolência.
A Bela e a Fera (1991): Bela nos ensina a amar além das aparências, e também que nem sempre o que é considerado bom para os outros é ideal para si mesmo. Quando ela renega a atenção de Gaston, as pessoas de seu vilarejo a acham doida e esquisita, mas não sabiam que ela já vivenciava ideais diferentes do que a maioria das pessoas dali. Bela respeitava e amava a si própria. Aceitava que seu pai era diferente e tinha orgulho dele, então, quando encontrou com o Fera pela primeira vez, não o julgou, pois passou uma vida de julgamentos e aprendeu que se ela não fosse a pessoa que se desse valor, ninguém mais iria. Então para mim, a Bela é quem mais ensina sobre as variações do amor. Amor próprio, amor pelas diferenças e amor pelo interior das pessoas.
A Princesa e o Sapo (2009): Tiana é uma batalhadora, sempre esforçada e pronta para o trabalho, tudo para concretizar o sonho de seu pai. Ao lutar para abrir o restaurante, Tiana nos mostra que amar é se doar pelo coletivo, não tendo egoísmo na construção da vida. Muitos acreditam que sacrifícios devem ser recompensados, Tiana não. Ela se doou esperando ter somente uma coisa em troca: a felicidade póstuma de seu pai. Aqui, vemos uma espécie de amor enlutado, onde Tiana deixou de aproveitar a vida como uma garota comum, pois queria honrar a bondade de seu pai, queria dar continuidade àquilo que ele não conseguiu fazer. E quando se encontra com Mama Odie, ela escuta o seguinte: para olhar para dentro dela mesma e perceber o que ela precisava fazer realmente para ter o “brilho do sol”.
Mulan (1998): Outra forma de amor é a demonstrada por Mulan. Quando seu pai recebe a carta convocando-o para o exército, a garota sabia que provavelmente não veria seu pai de novo, uma vez que ele já tinha idade avançada e não aguentaria as batalhas que estavam por vir. Então, sem pensar em sua integridade física, ela pegou as armas de seu pai e foi no lugar dele. Mulan nos ensina que amar é também enfrentar dificuldades e sempre manter-se de cabeça em pé, para honrar e ajudar aqueles que amamos. O amor nos dá forças para protegermos aqueles que amamos, como um escudo. Mulan encontrou esta força tanto para salvar seu pai quanto para salvar Li Shang, o capitão do exército, por quem se apaixonou.
Pocahontas (1995): Além de nos ensinar que o amor não encontra fronteiras, Pocahontas também ensina a amar e respeitar todas as coisas da criação, desde o mais simples dos seres aos fenômenos naturais. Ela nos ensina o respeito à natureza e às diferenças. É esse amor que consegue evitar uma guerra e faz os colonizadores entenderem seus erros e se voltarem contra seu cruel líder.