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O Bom Gigante Amigo | Crítica de Fã para Fã

“O BGA escuta todo o sussurro secreto do mundo.”

Sofia

Tente se lembrar de seus sonhos, da sua imaginação de quando você era pequeno, das histórias que sua mente criava e você terá O Bom Gigante Amigo (2016). A mistura entre os estúdios da Disney, Steven Spielberg e a adaptação do livro de Ronald Dahl é um verdadeiro mergulho na magia e imaginação.

O filme se passa em Londres e na Terra dos Gigantes, e é narrado por Sofia, uma jovem garotinha órfã, que mora no orfanato com mais diversas garotas, porém todo o enredo é focado nela e no seu amigo gigante, o BGA.

O foco nesses dois personagens é essencial para completa imersão na realidade – ou imaginação – que o filme proporciona. Inclusive, trazendo momentos em que você se sente literalmente dentro de um universo de gigante – podendo dar até um pouco de tontura.

Admito que não li o livro, mas toda a sequencia do roteiro me parece ter sido muito bem adaptada, pois a sensação que você tem durante todo o filme é de que aquilo efetivamente saiu de um livro, devido ao fato de oferecer uma sensação de leveza que, muitas vezes, são transmitidas através de contos em livros.

Os personagens são adoráveis devido à sua ingenuidade. Eles não precisam ser complexos para serem memoráveis, o que torna o filme leve e gostoso de assistir. Sofia – interpretada por Ruby Barnhill –, por exemplo, é uma garotinha órfã que tem essência de uma criança e a curiosidade por tudo.

Já seu amigo, BGA – interpretado por Mark Rylance –, é um gigante de sete metros, com uma audição capaz de escutar os sussurros mais baixinhos e que trabalha na caça de sonhos. Ele tem seu próprio modo de falar, inventa palavras, o que torna sua personalidade graciosa e acolhedora.

Mas o que realmente me impressionou foi a harmonia da qualidade gráfica magnífica com os personagens e a trilha sonora. Automaticamente me remeteu a três coisas: a primeira, obviamente, foi aquela magia objetiva que a Disney consegue trazer – especialmente nos clássicos da Renascença.

Segundo, aquela essência dos personagens em E.T. – O Extraterrestre (1982), e o terceiro, saindo um pouco do contexto, com as devidas proporções,  o deslumbramento da trilha de Harry Potter, cujo tema principal também fora composto pelo renomado John Williams.

Vamos por partes. A transição de um mundo para o outro te faz até questionar se o que você está assistindo é uma animação ou um filme em ação ao vivo, e a riqueza de detalhes deslumbra. Portanto, se vocês tiverem a oportunidade, assistam em 3D, porque não irão se arrepender.

Os personagens, como já falei, e sua ingenuidade – e quando uso esse termo levem no sentindo de simplicidade –, trazem toques especiais ao filme, apesar de terem cenas que poderiam ter sido mais desenvolvidas, porém não é nada gritante.

E a melhor parte: a trilha sonora. O trabalho do compositor John Williams e de Steven Spielberg realmente fez jus ao que trouxeram ao longa. Pode se dizer que magia, encantamento e imaginação são os elementos mais fortes do filme.

Com comédia e sonhos, O Bom Gigante Amigo é um filme para toda a família. Até gostaria de falar mais, mas não quero contar nenhum spoiler do filme. Por isso, vão assistir a O Bom Gigante Amigo e depois contem para gente o que acharam!

Escrito por Catarina

Colecionadora de tsum tsums, seu filme favorito da Disney varia de acordo com o humor. Apaixonada pelas trilhas sonoras da Disney e o mascote do site é o seu maior xodó gráfico.

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