“Eu tenho a Força, a Força está comigo.”
Chirrut
Rogue One: Uma História Star Wars mostrou que as refilmagens deram certo. O filme que se encaixa perfeitamente na linha temporal da saga e mostra a luta dos rebeldes para conseguirem os planos de destruir a Estrela da Morte.
O segundo filme da Lucasfilm, após a Disney ter adquirido parte do estúdio, mostra que tem muita coisa boa por vir e acende uma nova chama para a saga cheia de aventuras e histórias.
Para situar na linha do tempo da história, Rogue One: Uma História Star Wars, acontece no meio do terceiro e quarto filmes. Gelen Erso (Mads Mikkelsen), um engenheiro genial que trabalhava para o Império foi fundamental para a construção da Estrela da Morte, mas após descobrir a verdadeira intenção da nave, ele decide entregar uma mensagem para Saw Guerrera (Forest Whitaker), ex-membro da Aliança Rebelde, para que a destrua.
A partir desse momento, em meio a tramas do passado e relações da Aliança Rebelde, Jyn Erso (Felicity Jones) – filha de Gelen Erso, que foi criada por Guerrera, quando seu pai foi levado pelo Império –, surge como um símbolo de esperança para conseguir entrar em contato com o amigo de seu pai que tem a mensagem e poder passar a informação para Aliança Rebelde para que possam, juntos, executar um plano de ataque e destruir e Estrela da Morte.
Em meio a novos personagens como o capitão Cassian Andor (Diego Luna) e o robô K-2SO, o filme derivado da franquia traz muita ação e aventura, segue o estilo dos anteriores com um pouco de comédia aqui e ali e um roteiro bem redondinho. Mostra também que nem tudo se resume a sabres de luz e marchas imperiais.
Uma das coisas que muitos esperavam era a presença de Darth Vader que não teve tanto destaque assim na trama, o que foi bom, visto que ele não tomava decisão alguma dentro da nave e também não foca nos personagens estrelas da saga.
A fotografia segue o padrão de todos os filmes e a trilha sonora – feita por Michael Giacchino – é um trabalho mais sombrio devido ao clima do filme, mas não deixa de perder sua presença em cenas impactantes.
Sugiro que mesmo quem não seja fã de Star Wars assista a Rogue One: Uma História Star Wars, porque não precisa entender completamente a linha temporal da saga para apreciá-lo e se entreter com o filme.