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Tudo sobre "TinkerBell e o Tesouro Perdido"

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Venha conhecer o universo secreto do Refúgio das Fadas e embarque na aventura mais encantadora de toda a sua vida com uma das personagens mais queridas do mundo em Tinker Bell e o Tesouro Perdido (Tinker Bell and the Lost Treasure), da Walt Disney Pictures. Este novo espetáculo de animação marca a volta de Tinker Bell e suas amigas fadas, juntas no seu segundo filme mágico após o sucesso do longa-metragem de estreia da franquia Disney Fairies, Tinker Bell – Uma Aventura no Mundo das Fadas (Tinker Bell).

Em Tinker Bell, os fãs ficaram eletrizados em ouvir pela primeira vez a voz da fada mais famosa do mundo e descobrir acerca das suas origens. Agora, os espectadores podem seguir Tinker Bell numa ousada viagem de descoberta, enquanto ela parte numa missão mágica para salvar o suprimento de pozinho mágico de Refúgio das Fadas. Numa jornada arriscada cheia de encontros impressionantes, fugas milagrosas e uma viagem de autodescoberta para a fadinha favorita de todo mundo, acompanhada de todo um elenco novo de maravilhosas personagens.

Transbordando de diversão e imaginação, Tinker Bell e o Tesouro Perdido (Tinker Bell and The Lost Treasure) é um tributo à adorada fadinha que ganhou vida nas telonas graças aos narradores da Walt Disney Pictures e ao produtor executivo premiado com dois Oscars®, John Lasseter – presidente de criação da Pixar e Disney Animation Studios. A aventura animada é uma história linda, emocionante e audaciosa que despertará a imaginação de toda criança.

“Tinker Bell é uma das melhores personagens criadas por Walt Disney”, observa Lasseter. “É emocionante termos a chance de contar histórias inéditas com ela e mostrar esse mundo totalmente novo. É uma nova mitologia que até agora ninguém conhecia.”

Produzido pelo DisneyToon Studios, Tinker Bell e o Tesouro Perdido (Tinker Bell and The Lost Treasure) apresenta um elenco de dubladores renomados por seu trabalho no teatro e no cinema.

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ELENCO DA VERSÃO BRASILEIRA

Tinker Bell                                                                            JULLIE

Terence                                                                                 GUSTAVO PEREIRA

Rainha Clarion                                                                                  GEISA VIDAL

Fada Mary                                                                             NÁDIA CARVALHO

Silvermist                                                                              IARA RIÇA

Iridessa                                                                                  CHRISTIANE MONTEIRO

Rosetta                                                                                              LINA MENDES

Fawn                                                                                     SYLVIA SALUSTTI

Bobble                                                                                   CHARLES EMMANUEL

Clank                                                                                     ANDERSON COUTINHO

Ministro do Outono                                                              REGINALDO PRIMO

Trasgo Baixo                                                                         SERGIO STERN

Trasgo Alto                                                                           CARLOS SEIDL

Fada Gary                                                                              MAURO RAMOS

Fada Francesa                                                                       HANNAH BUTTEL

Narradora                                                                              ALINE GHEZZI

Lyria                                                                                      MARISA LEAL

Stone                                                                                     THADEU MATOS

Coruja                                                                                    REINALDO PIMENTA

Viola                                                                                      FLÁVIA SADDY

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O compositor Joel McNeely (Holes, Pooh e o Efalante/Heffalump Movie, Young Indiana Jones, Peter Pan de Volta à Terra do Nunca/Return to Neverland) continua encantando o público com em sua segunda trilha etérea para o segundo filme da série Disney Fairies. A música tece um fio condutor emocional ao longo de toda a narrativa e esta trilha combina influências da world music com uma acentuada sensibilidade celta, graças ao talento da violinista de prestígio mundial, Mairead Nesbitt, juntamente com Lisa Kelly e Meav Ni Mhaolchatha do grupo Celtic Woman. A jovem estrela do Disney Channel, Demi Lovato (Camp Rock, Programa de Proteção para Princesas/Princess Protection Program, Sonny With a Chance), também integra a equipe musical, interpretando o poderoso número dos créditos finais, The Gift of a Friend.

Com produção executiva de John Lasseter, o filme foi dirigido por Klay Hall (Os Simpsons) e produzido por Sean Lurie (Os Anjinhos – o Filme /The Rugrats Movie) a partir de um roteiro de Evan Spiliotopoulos (The Little Mermaid: Ariel’s Beginning). A diretora de arte é Ellen Jin Over (Tarzan II), a diretora de animação é Sheryl Sardina Sackett (Pooh e o Efalante/Pooh’s Heffalump Movie) e o montador Jeremy Milton (Bambi II) foram essenciais na transposição da história às telas.

Tinker Bell e o Tesouro Perdido (Tinker Bell and the Lost Treasure) é o segundo longa-metragem da nova série de filmes Disney Fairies. Uma grande aposta corporativa da companhia, as ações “Fadas” terão destaque em todas as divisões da Walt Disney Company, como Disney Consumer Products, Disney Publishing, Disney Interactive Studios, Disney on Ice, Parques & Resorts e Disney Online.

 

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A HISTÓRIA…

A maior aventura de Tinker Bell começa quando o mundo das fadas está se preparando para o outono. No continente, muitas fadas andam ocupadas, trocando as cores das folhas, cuidando de plantações de abóboras e ajudando os gansos a encontrarem o rumo para o sul.

Enquanto isso, no Refúgio das Fadas, Tinker Bell está emocionada com a incumbência real que recebeu. Uma Lua Azul está para surgir – uma ocorrência raríssima. Quando sua luz passa através de uma pedra da lua mágica na cerimônia especial do cetro que Tinker Bell foi selecionada para criar, o suprimento de pozinho mágico do Refúgio das Fadas será restaurado.

O melhor amigo de Tink, Terence, está a postos para ajudar nossa feliz heroína em cada etapa do caminho, mas ocorre uma tragédia quando uma discussão enquanto os dois se divertiam faz com que a pedra da lua – uma gema muito preciosa e rara – acabe se espatifando em pedaços. O que foi que a Tink fez? Será que ela pôs em risco todo o suprimento de pozinho mágico do Refúgio das Fadas? Ela culpa Terence pela tragédia – e a amizade deles parece estar por um fio.

Em pânico, Tink está desesperada para encontrar uma nova pedra da lua para salvar sua terra mágica e recuperar o fornecimento de pozinho mágico. Entretanto, ela reluta em pedir ajuda a Terence depois da discussão que os dois tiveram. Em vez disso, a engenhosa fadinha usa seu talento “de artesã” para construir um balão de uma bola de algodão e parte numa missão sigilosa para encontrar o “Espelho de Incanta”, um espelho mágico capaz de satisfazer qualquer pedido.

Sua busca leva nossa intrépida heroína ao norte da Terra do Nunca atrás de um lendário navio pirata que esconde um tesouro mágico. É uma aventura longa e arriscada muito além do Refúgio das Fadas até uma terra de criaturas, emoções e surpresas incríveis – mas Tink tem a sorte de ter um vaga-lume travesso e corajoso chamado Blaze para ajudá-la em sua missão. Tinker Bell salvará o Refúgio das Fadas? Ela conseguirá voltar da antes da ocorrência da lua azul? A sua amizade com Terence poderá ser restaurada? Somente o tempo dirá…

Tinker Bell e o Tesouro Perdido é estrelado pelas adoradas personagens do filme de estreia da Disney Fairies, Tinker Bell – Uma Aventura no Mundo das Fadas (Tinker Bell), incluindo todo os melhores amigos de Tink – as fadas Fawn, Iridessa, Rosetta e Silvermist – com participações da bondosa Rainha Clarion, da protetora Fada Mary e dos artesãos habilidosos e hilários, Clank e Bobble.

No final desta aventura épica, Tinker Bell faz uma descoberta emocionante: não existe tesouro maior do que um amigo de verdade. Graças ao poder da fé, à confiança e um pouco de pozinho mágico, ela aprende a importância de ser quem ela realmente e da força incrível da amizade.

A PRODUÇÃO…

Os cineastas enfrentaram um grande desafio na criação do novo filme da popular e lendária personagem Disney, Tinker Bell. Com a adoração à divertida fadinha mais em alta do que nunca, as expectativas do público também eram – um fato que não escapou à equipe criativa.

O diretor Klay Hall sentiu o peso da sua responsabilidade para com o público. “A oportunidade de criar em cima de uma personagem lendária como Tinker Bell é um sonho que se realiza. Eu sou fã do Peter Pan e do desenho clássico de Walt Disney desde que era moleque, então, a chance de me divertir com essa personagem clássica foi muito inspiradora e divertida. Tinker Bell atrai todo o tipo de público, então, é maravilhoso trabalhar num mundo de apelo tão amplo e criar uma nova aventura épica para as fadinhas do Refúgio das Fadas. Tinker Bell é uma jovem ousada, teimosa e decidida. Ela sempre age com boas intenções, porém, às vezes, acaba se envolvendo em coisas que não deveriam acontecer. Ela é obstinada e ela sempre conserta seus erros, guiada pelos seus bons sentimentos. Foi uma alegria continuar contando sua história neste segundo filme da série Disney Fairies.”

“Tinker Bell é uma personagem maravilhosa adorada por milhões”, acrescenta o produtor Sean Lurie, “então, o filme foi uma grande responsabilidade. Temos tido um feedback bem positivo sobre o filme e o modo como nós retratamos a personagem. Tinker Bell ocupa um lugar muito especial no coração de muita gente. É admirável o seu entusiasmo e o jeito como ela se dedica 100% a tudo. Acho que todos nós admiramos sua energia. Acho que existe um pouco disso em todos nós.”

O mundo mágico do Refúgio das Fadas foi explorado em detalhes no primeiro filme, Tinker Bell – Uma Aventura no Mundo das Fadas (Tinker Bell) – algo pelo qual Hall é imensamente grato. “Os criadores do primeiro filme da franquia Tinker Bell fizeram um trabalho magistral mostrando a origem da personagem e de onde ela veio, além do maravilhoso mundo do Refúgio das Fadas. Tendo uma base sólida como essa, nós nos divertimos “no parquinho” do Refúgio das Fadas com todas as outras fadas, criando a nossa própria história.”

“Isso nos desincumbiu da necessidade de estabelecer quem é a personagem Tinker Bell e como é o Refúgio das Fadas, uma vez que já eram elementos conhecidos”, acrescenta Lurie. “Nós pudemos nos concentrar no trabalho de tornar a história o mais forte possível.”

E Lurie explica os temas do filme. “O coração do filme está na história sobre a amizade e o perdão – explorada pelo casal de grandes amigos, Tinker Bell e Terence. Eles discutem no início da história, o que leva Tink a se lançar sozinha numa aventura maluca, mas há algumas ótimas cenas que lhe dão a oportunidade de conhecer valor da verdadeira amizade e reconhecer onde e como ela pode ter sido injusta em ter culpado o Terence.”

“Como ela chega a essa conclusão? Ela conhece um personagem irresistível do filme, chamado Blaze, um vaga-lume que se torna o companheiro de viagem da Tink na sua jornada em busca do Espelho de Incanta. Há uma cena genial em que Tinker Bell está muito triste. É o seu momento mais triste no filme e Blaze a ajuda, o que, por sua vez, faz com que Tink perceba como é importante ter amigos.”

O tema da amizade é explorado ainda mais quando Tinker Bell conhece nossos dois trasgos. “Nós nos divertimos muito com esses dois carinhas engraçados que guardam uma passagem a centenas de anos”, explica Hall. “Eles começam a discutir e é quando o trasgo alto ofende sem querer o trasgo baixo, chamando-o de “anão de jardim”. É um momento maravilhoso no filme porque o grandão percebe que magoou o menorzinho – e ele acaba se desculpando. Tink e Blaze assistem a toda a cena, um momento revelador para Tink, que percebe que a relação de amizade entre os dois é exatamente como a que existe entre ela e Terence.”

“É uma cena maravilhosa porque esses dois trasgos de aparência sinistra, de início, tratam um ao outro muito mal”, acrescenta Lurie, “mas você logo percebe que um jamais magoaria o outro. Muitas pessoas que já assistiram ao filme os consideraram os personagens mais encantadores de todo o filme, o que é ótimo, considerando-se que têm uma aparência assustadora e feia. Eles têm um papel significativo no filme, pois fazem Tinker Bell entender o valor da amizade em todas as suas formas.”

Nenhum filme Disney está completo sem uma dose de humor, então os personagens Clank e Bobble – assim como os dois trasgos – funcionam como o contraponto cômico da história. “Clank e Bobble me lembram de Laurel e Hardy ou Abbot e Costello em sua interação cômica”, admite Hall. “Bradley Raymond [o diretor do primeiro filme, Tinker Bell] fez um trabalho excepcional apresentando os seus personagens no primeiro filme. Eles são carinhas muito engenhosos, trabalhadores e, ainda mais importante, extremamente engraçados. São grandes amigos há muito tempo e se divertem muito juntos.  Eles são quase como irmãos mais velhos para Tinker Bell, pelo modo como a protegem, mas essa dupla vai nos proporcionar muitas gargalhadas.”

Tinker Bell e o Tesouro Perdido também traz extras adicionais memoráveis para os cineastas. Há cenas cortadas e outtakes hilários, bem como um videoclipe que acompanha a canção dos créditos finais, The Gift of a Friend, interpretada pela maravilhosa estrela do Disney Channel, Demi Lovato”, revela Lurie. “Há uma tremenda dose de comédia nesse material, que nos faz rir toda vez que o assistimos. Há sequências geniais no filme que, por algum motivo, acabaram sendo cortadas. Então, nós resgatamos e ressuscitamos os nossos segmentos favoritos.”

“Há alguns grandes momentos nos bônus adicionais do filme”, Hall continua, “incluindo Tinker Bell e Terence disputando uma corrida em um sapo. Também temos uma cena em que Terence vai procurar as fadinhas atrás de conselhos para voltar às boas com a Tink. Ele procura Iridessa e aprende regras de etiqueta, o que é muito divertido de se ver. E há também uma cena adicional dos trasgos.”

“A minha cena favorita de troca de insultos entre os trasgos está, na verdade, nessas cenas adicionais”, confessa Lurie. “É hilária. Então, se você é fã dos trasgos, não deixe de ver uma ótima cena cortada em que os dois disputam quem é o mais fedorento. O pior insulto que eles dirigem um ao outro é que eles cheiram bem, o que é hilário. É muito divertido.”

“Em linhas gerais, nós queríamos produzir não apenas um filme com aventuras novas e divertidas – mas também com muitas emoções e gargalhadas, muito perigos e lugares exóticos visitados por Tinker Bell”, conclui Hall. “Nós tivemos muita sorte em nos aventurarmos além do Refúgio das Fadas e nos divertimos com essa aventura. Temos novos personagens muito legais, bem como um amiguinho para acompanhar nossa alegre fadinha. Mal podemos esperar para que o público assista ao filme.”

A INFLUÊNCIA DE JOHN LASSETER…

“Eu acredito que você precisa de três coisas para fazer grandes filmes de animação”, explica John Lasseter. “Contar uma história interessante que mantenha os espectadores em suspense, preencher a história com personagens que sejam realmente memoráveis e cativantes e então, você insere a história e os personagens em um mundo verossímil, não realista, mas simplesmente verossímil, dentro do seu contexto narrativo. Se você consegue fazer direito essas três coisas, irá arrebatar e entreter o seu público.”

“John Lasseter esteve envolvido em todas as fases do processo de produção do nosso filme”, admite Hall. “Ele é apaixonado pela Tinker Bell. Ele a adora e se preocupa com o modo como ela será representada, então, ele nos orientava sobre como ela deveria se comportar e quem ela realmente é. Tem sido uma parceria criativa maravilhosa.”

“Lasseter contribui ativamente em tudo”, prossegue Hall. “Por exemplo, nós queríamos nos divertir ao máximo com os trasgos e, por isso, eles são fedorentos e assustadores. John Lasseter certamente pensou nisso e criou trasgos diferentes de tudo o que já vimos antes.  Eles foram parcialmente produzidos de madeira e depois revestidos com um musgo verde – mas são cheios de calombos, verrugas, têm olhos esbugalhados, orelhas pontudas e pêlos em lugares inusitados.  E apesar de toda a sua feiura, o que fica evidente é o fato de serem irresistíveis e sinceros.”

De fato, a influência de Lasseter foi positiva para todos os integrantes da equipe técnica, e inclusive para Joel McNeely, compositor do filme Tinker Bell original e desta sequência, Tinker Bell e o Tesouro Perdido (Tinker Bell and The Lost Treasure). “John sempre ajuda muito com seus comentários perspicazes”, explica McNeely. “Nós tínhamos diferentes mundos musicais convivendo na orquestra, numa pequena banda e num coro, e os comentários dele me ajudaram na tarefa de unificar todos esses mundos.”

“Mais uma vez, Joel McNeely é um componente fundamental do filme”, acrescenta Hall. “Ele é um gênio musical e encontrou um ótimo modo sustentar o filme, emocionalmente, através da música. E ele também é um mestre do timing cômico. Ele deixa a cena respirar para só aí atacar, o que completa a experiência cinematográfica. Em muitos aspectos, parece que animamos o filme ao som da trilha, pois há uma sintonia perfeita entre eles. Foi espantoso e uma colaboração maravilhosa. A trilha dele é linda.”

CRIANDO A HISTÓRIA…

Os cineastas queriam que a nova história tivesse um apelo universal, e esse é um dos motivos pelos quais decidiram criar uma aventura épica para Tinker Bell.

“Eu e o Klay queríamos fazer um filme sobre o apelo das fadas destinado a um público amplo”, explica Lurie. “Nós queríamos entreter pais e irmãos, além das filhas, menininhas e mães. Esse era um objetivo importante para nós e acreditamos que o filme possua um grande equilíbrio justamente porque todos vão tirar alguma coisa da história. Ela tem algo para todo mundo.”

“Eu tenho dois filhos”, continua Hall , “assim como o Sean Lurie, então foi uma boa oportunidade para nos inspirarmos em outros aspectos da história. Nós amamos a Tink e o Refúgio das Fadas, mas era uma ótima oportunidade para extrapolarmos os limites da história, fazendo-a explorar lugares cada mais longe, e é por isso que ela se lança em sua missão. Trata-se de um filme de aventura para agradar a todo mundo – e quando Tink se anima, ela vai com tudo. Ela enfrenta morcegos, trasgos, condições meteorológicas adversas e até ratazanas.  Ela precisa subir a bordo de um navio pirata assustador para encontrar o tal tesouro – e ela faz tudo isso correndo contra o relógio, pois ela precisa estar de volta até uma certa hora. Tinker Bell está sob uma grande pressão.”

Entretanto, os cineastas tinham total consciência de que não poderiam pesar a mão no uso dos elementos amedrontadores do filme para que ele não se tornasse assustador demais para o público em geral – e essa preocupação fica evidente nas ratazanas no filme. “As ratazanas são do tamanho de um cavalo para Tinker Bell, porque ela tem apenas 14cm de altura”, afirma Hall. “Dá muito medo quando a gente os vê no filme – sobretudo quando eles estão perseguindo Tink e Terence. As ratazanas são gigantescas e apavorantes, mas são um ótimo elemento do filme. Contudo, nós tivemos de ser muito criteriosos. Eles não poderiam ser assustadores nem ameaçadores demais, e por isso, eles também são divertidos. Nós não queríamos traumatizar nenhum espectador.”

Com relação ao enredo do filme, os cineastas ficaram empolgados com a narrativa e com seus vários temas. “Com a chegada do outono, as fadas ficam muito atarefadas mudando as cores da filhas, amadurecendo as abóboras e ajudando os jovens animaizinhos que hibernam a se preparem para a chegada do inverno”, revela Hall.  “Elas estão muito ocupadas – e é assim que nosso filme começa.”

“A cada 8 anos”, prossegue Lurie, “ocorre uma lua de outono muito especial que é recebida com festa no Refúgio das Fadas. Ela se chama Lua Azul e, para a sua grande comemoração, Tinker Bell é incumbida de criar um cetro de outono. O destaque do cetro é uma pedra da lua especial – que é uma pedra preciosa raríssima, mas a preciosa gema acaba vítima de um terrível infortúnio.”

“Nós encaramos esse festival de outono como se fosse a cerimônia de encerramentos dos Jogos Olímpicos”, acrescenta Hall. “Foi essa a imagem que usamos como motivação na nossa história. Tink tem a honra de fabricar um novo cetro de outono que, colocado em alinhamento com o luar da Lua Azul, criará um pozinho mágico azul especial que restaura a Árvore do Pozinho Mágico no Refúgio das Fadas – a fonte de todo o seu pó mágico.”

“Tinker Bell está muito animada com seu cetro e seu melhor amigo, Terence, se oferece para ajudá-la, então, eles começam juntos o processo de fabricação do cetro. Lamentavelmente, uma coisa leva à outra e a pedra se quebra. Tinker Bell perde a cabeça, se irrita com Terence e uma enorme discussão causa um racha na sua amizade. Não é apenas o cetro que está destruído, mas também a amizade deles parece prejudicada.”

“A pedra da lua é um componente muito importante do cetro, pois é a única encontrada nos últimos 150 anos. Então, quando ela se parte acidentalmente em pedacinhos, Tink se vê numa grande enrascada. Pouco depois, ela fica sabendo sobre um espelho mágico capaz de realizar três desejos. Dois deles já foram utilizados, mas como ainda resta um, ela acredita que se conseguir achar o espelho, poderá pedir que a pedra da lua seja recuperada, resolvendo assim os seus problemas. Esse é o ponto de partida para a jornada de Tink. Ela realmente encara isso como a sua única esperança.”

A NATUREZA NO FILME…

Alguma vez você já se perguntou de onde vem a beleza da natureza – que dá brilho e cor às diferentes estações à medida que elas se sucedem? Isso é trabalho das fadas e é por isso que a natureza está presente em todas as cenas do filme. A natureza nos fornece todas as locações, residências, veículos e adereços – e, ainda mais importante, ela é o porto de partida para a imaginação de todas as crianças.

Seja passeando no campo ou olhando através de uma janela, as crianças vivem se fazendo as perguntas mais básicas sobre o mundo que as cerca: como as folhas mudam de cor? O que dá ao arco-íris todas as suas lindas cores? De onde vem o orvalho da manhã? O primeiro filme Tinker Bell respondeu essas perguntas empregando as fadas e a sua relação com natureza de um modo bem criativo – e Tinker Bell e o Tesouro Perdido leva adiante essa mensagem no segundo filme, especialmente no que se refere aos novos figurinos dos personagens.

“Como o filme se passa no outono, tivemos uma ótima chance para nos divertirmos com o figurino da Tink, com ligeiras alterações”, explica Hall. “Começa a fazer frio com a chegada do outono, então, a gente se reuniu com o nosso desenhista de personagem, Ritsuko Notani, e a diretora de arte, Ellen Jin Over, a fim de explorarmos ideias diferentes para os trajes de Tink. Como os figurinos das fadas são um pouco reveladores demais para o outono, nós lhes demos maior proteção contra o frio, com leggings, capas e xales – mas nos ativemos ao tema natural criando figurinos exclusivamente com materiais orgânicos encontrados no Refúgio das Fadas. O mantra do John Lasseter, desde o início, sempre foi o de que esse mundo precisaria ter uma aparência muito orgânica, então, nós incluímos elementos realistas nos trajes, usando folhas, galhos, sementes, pétalas de flores e musgos.”

“Tinker Bell é uma ‘fashionista’ que respeita muito o meio-ambiente”, acrescenta Ellen Jin Over. “Todo o material que ela usa para fazer suas roupas é reciclável. Tudo é orgânico, já que ela faz questão de usar materiais recicláveis e ecologicamente corretos. Nós procuramos achar elementos que pudessem ser retirados da natureza e a partir dos quais pudéssemos confeccionar os seus figurinos e acessórios. O outono é talvez a estação mais excitante com relação às cores, pois a árvores adquirem diferentes matizes de amarelo, verde, vermelho e marrom. Foi muito interessante usarmos essas cores nos figurinos.”

Criar e atualizar os figurinos das fadas foi um grande desafio para a equipe. “É uma enorme responsabilidade criar trajes para Tinker Bell”, explica Over. ”Nós temos de criar figurinos que expressem a personalidade cativante de Tinker e seu espírito aventureiro, o que é muito importante. No filme, Tinker Bell parte numa jornada em que percorre vários ambientes diferentes. Ela caminha, salta e escala – mas não poderia fazer tudo isso usando um vestidinho curto, porque não ficaria nada bem. Então, confeccionamos para ela roupas mais esportivas, incluindo chapéus e leggings. Agora, ela pode saltar, correr e cair. Em sua missão, Tinker Bell viajará à Terra do Nunca e ela não sabe como será o tempo lá, então, ela confecciona um xale para si, caso faça frio. Ela também confecciona uma par de botas, caso precise escalar alguma grande montanha. Como ela não sabe o que a aguarda em sua jornada, ela vai estar preparada para tudo.”

“Nós queríamos manter o vestido original de Tinker Bell, pois ele simboliza a personagem”, continua Over. “Trata-se do seu característico vestido verde-vivo de folhas, só que usado sobre um par de leggings e com botas divinas feitas de folhas verdes. O fecho das botas é uma tira vermelha, feita do estame de uma flor, juntamente com belos pompons de algodão – iguais aos de sua sapatilha original. Ela também tem um xale feito de folhas mais grossas para mantê-la aquecida – e nós acrescentamos um botão feito de semente para que ela possa fechá-lo. Ela também tem um chapéu feito de uma folha verde com um pequeno penacho vermelho.”

“O cinto da Tinker é particularmente interessante”, acrescenta Lurie, “porque é feito de um material retorcido. É como se fosse hastes de um galho, descascadas e entrelaçadas como se fossem vinhas. Eu adoro os seus figurinos, porque nada que ela usa é um produto industrial. Ela nos inspira a procurar novas maneiras de incorporarmos em nossas vidas os recursos naturais disponíveis no planeta.”

Não é apenas Tinker Bell que passa por uma transformação outonal em seu visual. “As outras fadas também estão muito fashion neste filme”, revela Hall. “Todas elas ganharam figurinos novos.”

“Na criação desses novos figurinos”, explica Over, “nós nos inspiramos nos trajes originais das personagens. Temos quatro fadas protagonistas, cada uma com uma personalidade diferente, então, nós nos ativemos as essas características. Alongamos a saia da Silvermist e lhe demos mangas, que ela não tinha antes. Ela também ganhou botas lindas, mas seu figurino é decotado para que sua personalidade feminina se reflita nas roupas. A Fawn usa uma camiseta de mangas longas e uma calça mais comprida, cor de laranja, feita de musgos.”

“Decidimos dar a Iridessa uma faixa no cabelo uma jaqueta de pétalas de girassol, além de leggings e belas botas de cano curto”, continua Ritsuko Notani. “E a Rosetta usa um casaco de pétalas de rosa com botas de cano longo.”

Os elfos também ganharam uma aparência nova no filme, como revela Over. “Nós não queríamos vestir os rapazes em tons de vermelho, azul e amarelo, pois são cores muito femininas usadas para as meninas. Em vez disso, optamos por vesti-los em amarelos e marrons, sobretudo o Terence.”

“Foi emocionante criamos esses novos figurinos”, acrescenta Lurie. “Isso trouxe uma novidade para os nossos queridos personagens e define a arte do filme.”

“Estou muito orgulhosa dos figurinos que criamos e acho que as meninas vão adorar os modelitos de Tinker Bell e o Tesouro Perdido, porque há algo para todas as ocasiões”, conclui Over. “As fadas têm roupas lindas e Tinker Bell é uma fadinha cheia de estilo que ficaria à vontade numa passarela. Os acessórios também são muito importantes para Tinker Bell – e para a moda – e é por isso que ela ganhou um chapéu fofo, um xale, um cinto e um par de botas. Ela é uma garota cheia de estilo, então, creio que dever ter umas 150 bolsas no total. Todas as garotas têm, não é? Não, para falar a verdade, ela tem uma seleção de bolsas com diversos propósitos. Uma carrega toda a comida que ela leva consigo na sua jornada e outra contém o pozinho mágico. E numa outra, ela leva os cacos da pedra da lua quebrada. Eu adoro todos os figurinos e acessórios que criamos. Eu posso até me imaginar calçando as botas das fadas para trabalhar, porque não são estilos de fantasia – são usáveis, orgânicas, práticas e, acima de tudo, são linda.”

ANIMANDO TINKER BELL EM CG…

Dar vida a uma lenda internacional é um desafio monumental. Porém, grande parte do trabalho árduo para se traduzir a personagem de Walt Disney em 2-D numa animação digital já havia sido empreendido no primeiro filme Disney Fairies, Tinker Bell.

“Ao lado de Mickey Mouse, Tink é o símbolo da magia para a Walt Disney Company. Então, precisávamos garantir que ela fosse perfeita”, explica Doug Little, produtor digital de ambos os filmes Tinker Bell. “Acho que nós descartamos umas 20 versões do modelo antes que todos dessem o seu aval.”

Um dos pontos mais polêmicos foi a verdadeira altura de Tinker Bell e o formato dos seus olhos. A primeira questão foi logo respondida com uma rápida pesquisa internacional. Em 2005, o Great Ormand Street Hospital, de Londres, erigiu a menor estátua da cidade – uma estátua de Sininho com 17,8cm de altura e 24cm de envergadura da ponta de uma asa à outra. Isso deu aos cineastas uma perspectiva em que se basear no seu trabalho, e Tinker Bell acabou com 14cm de altura.

Já os olhos da Tink, por outro lado, constituíram-se numa polêmica bem mais difícil de ser resolvida, uma vez que seu criador original – Marc Davis – variada seu traço dependendo da pose que ela assumia. “Ele mudou muito de ideia com relação a ela”, afirma Little acerca dos conceitos de Davis. “Muitas vezes, ela tinha olhos em formato amendoados, mas em suas melhores poses, tinha olhos redondos. Marc Davis a desenhava de maneiras diversas, dependendo do ângulo de inclinação da sua cabeça, então, nós também variamos muito os seus olhos.”

“Nós queríamos nos manter fiéis à Tinker Bell que todo mundo conhece e ama, o que foi bem complicado, uma vez que tudo é muito diferente na computação gráfica – sobretudo as proporções do desenho e, em particular, o formato dos olhos e a localização do seu nariz e da sua boca. O mundo 3-D é bastante realista, então, nós tivemos muito trabalho com o seu perfil, à medida que ela se movimenta. No fim das contas, nós conseguimos chegar aonde queríamos – e ficamos extremamente satisfeitos com os resultados.”

O FASCÍNIO DE TINKER BELL…

A adorada personagem Tinker Bell possui um apelo especial para platéias do mundo todo. Uma enquete junto ao elenco e à equipe técnica do filme acerca de suas impressões e memórias referentes à Tinker Bell oferece um retrato do apelo sustentado da personagem.

“Mesmo sendo uma fadinha de pouco mais de 13cm, ela é muito real para mim”, admite o diretor, Klay Hall. “Ela é quase humana. Ela se mete em confusões e perde a cabeça de vez em quando. Ela tem emoções com as quais eu me identifico e creio que seu apelo seja universal. Ela é uma personagem maravilhosa e cheia de energia.”

E o produtor Sean Lurie concorda. “Eu me lembro de assistir a Peter Pan inúmeras vezes quando eu era garoto – e Sininho era uma personagem marcante e inesquecível no filme. Eu também me lembro de assistir a O Mundo Maravilhoso de Disney, cuja abertura apresentava Tinker Bell, acompanhada da trilha e do seu ‘plim’. São lembranças maravilhosas de um ícone maravilhoso.”

“Tinker Bell foi muito importante na minha infância, Peter Pan era a minha história favorita”, relembra Mae Whitman, a dubladora de Tinker Bell. “Eu acho que eu era apaixonada por Peter Pan e, por isso, eu tinha um pouco de ciúmes da Sininho, porque ela estava o tempo todo ao lado dele. Mas depois de algum tempo, eu realmente comecei a admirar seu jeito voluntarioso e sua atitude determinada. Eu nunca tinha visto nada parecido antes em nenhuma outra personagem de cartoon – nunca houve ninguém como ela. Eu acho que Tinker Bell é um ótimo modelo de comportamento para as meninas, porque ela não é uma princesa toda perfeita, vestida de cor-de-rosa. Ela é uma menina levada, ela briga, discute, se mete em confusões. Ela é mal humorada e temperamental. Ela tem uma personalidade fantástica, não é apenas mais um rostinho bonito.”

“Meu primeiro contato com Tinker Bell foi através do livro, Peter Pan“, revela Angelica Huston, a voz original da Rainha Clarion. “E, na época, minha opinião sobre ela era muito clara. Sininho era talvez a minha personagem favorita quando eu era menina, porque ela combina humor com uma inteligência meio cômica. Além disso, é linda. Eu cresci na Irlanda, então, não via muitos desenhos animados – mas eu me lembro muito bem da presença dessa fadinha cintilante. Ela tinha um halo de luz em torno dela e eu achava seu jeito travesso muito divertido e atraente. Ela é uma fadinha bem arrojada.”

“Eu era muito fã da Sininho e acho ótimo que ela tenha tantas amigas fadas, porque elas vêm nos mais diversos tamanhos, formas e cores”, conta Lucy Liu, a voz de Silvermist. “Tinker Bell é muito teimosa e leal, mas é voluntariosa e acredita no que ela acredita. Ela tem um coração enorme, gosta de ajudar e quer participar de tudo. Eu a acho maravilhosa.”

“As fadas são a epítome da imaginação”, afirma Raven-Symoné, a voz de Iridessa. “Quando você pensa na Tinker Bell, pensa em todos os sonhos que sempre teve ou em todas as personagens que sempre quis ser. São as fadas que faze tudo isso acontecer – e Tinker Bell é a fada mais famosa de todas.”

“Eu era louco por Peter Pan quando eu era garoto – e o musical de Mary Martin teve uma grande influência musical sobre mim”, admite o compositor Joel McNeely. “Como eu compus a trilha de Peter Pan de Volta à Terra do Nunca (Return to Neverland), eu diria que já visitei esse mundo. Mas com Tinker Bell – Uma Aventura no Mundo das Fadas (Tinker Bell), eu explorei os personagens a fundo para ver o que eles viam e sentir o que eles sentiam para que eu pudesse traduzir tudo isso na minha música. Eu sinto que a conheço bastante bem agora.”

“Eu acho que Tinker Bell tem tido um apelo tão universal, há tantas gerações, porque todo mundo que um pouco de magia em suas vidas”, afirma a violinista Máiréad Nesbitt. “Eu acho Tinker Bell fantástica, porque ela é muito complexa e tem um enorme coração. Ela tem alguns acidentes de percurso ao longo do caminho, mas é movida por bons sentimentos e ela procura, de coração, reparar seus erros. Eu acho que é por isso que todos nós a amamos.”

“Todo mundo adora a Tinker Bell, porque a gente se identifica com ela”, explica a diretora de arte, Ellen Jin Over. “Eu acho que as meninas de hoje têm opiniões mais bem formadas e isso é um pouco diferente das gerações mais velhas. Tinker Bell é um exemplo de um espírito aventureiro e de alguém decidida. Eu acho que é a sua personalidade que nos faz adorá-la.”

“Eu acho que Tinker Bell atrai tanto meninos quanto meninas porque é uma bela personagem feminina cheia de energia e coragem”, revela Jeff Bennett, o dublador de Bobble. “Eu adoro quando ela chega e diz, ‘eu não gostei desse jeito e quero fazer do meu jeito’. Até quando ela infringe as regras, pelo menos, ela está sendo verdadeira consigo mesma. É como se ela estivesse dizendo que não devemos ter medo de dizer o que pensamos. O mundo não vai desabar sobre a sua cabeça.”

Rob Paulsen, o dublador de Clank, acrescenta: “Eu acho que há algo de realmente mágico na história de Peter Pan e em tudo ligado a ela, seja Tinker Bell, Peter, Wendy ou os Meninos Perdidos. Eu me lembro bem de assistir à versão televisiva com Cyril Ritchard e Mary Martin, quando a então Sininho não passava de uma luzinha brilhando na tela, mas a imagem ficou na minha lembrança durante anos. Muita gente sofre da síndrome de ‘Peter Pan’, porque não quer crescer, mas agora, você ligar seu aparelho de DVD e, por uma hora e meia, experimentar essa forma maravilhosa, criativa e construtiva de escapismo. Estou surpreso que eles tenham levado tanto tempo para descobrir o que fazer com a Tinker Bell, porque ela é uma personagem maravilhosa. Tinker Bell é fantástica.”

O ELENCO DE PERSONAGENS…

Também moram no Refúgio das Fadas várias fadinhas amigas de Tinker Bell, incluindo Fawn, Iridessa, Rosetta e Silvermist. Cada uma dessas personagens irresistíveis e coloridas nasceu com um talento diferente e o desenho de cada uma delas reflete seu estilo de vida e seu papel na comunidade do Refúgio das Fadas. Obviamente, quando elas não estão se divertindo com sua animada amiga artesã, elas estão ocupadas mudando as estações da natureza pelo mundo. Muitas das personagens do Refúgio das Fadas já foram apresentadas no primeiro filme Disney Fairies – mas há também personagens que estreiam em Tinker Bell e o Tesouro Perdido. Segue um guia prático de todas elas – antigas e novas…

Tinker Bell

Tinker Bell é a fadinha que todos nós conhecemos e adoramos. Ela é elétrica, rebelde, impaciente, impulsiva, determinada, persistente, temperamental – e ainda assim, encantadora e irresistível. Ela é uma artesã muito talentosa, adora “objetos perdidos” e ela é mais corajosa do que a maioria das fadas, quando é preciso se aproximar de seres humanos. Seu temperamento pode, é claro, atrapalhar sua vida, mas ela sempre se mostra uma amiga desinteressada e dedicada quando a situação exige.

Fawn

Fawn é uma fada dos animais invocada, brincalhona e travessa. Ela gosta de pregar peças nas amigas – especialmente em Iridessa – e Tink adora seu jeito levado. Fawn fala as línguas de muitos animais diferentes, embora o idioma dos sapos, semelhante a arrotos, saja o seu favorito. As outras fadinhas têm figurinos feitos de flores e folhas, mas o figurino da Fawn tem uma textura diferente, porque é feito de musgo cor-de-laranja (as fadas animais vivem em árvores, onde crescem musgos, é claro!). E a iniciativa de Fawn repercute posteriormente em Tink – quando ela desafia o Capitão Gancho ou desobedece a Peter Pan. Resumindo: Fawn não se importa de pôr a mão na massa e sujar as suas unhas.

Iridessa

Iridessa é uma fada da luz que ajuda a iluminar a estação com truques que incluem fornecer luz aos vaga-lumes. Talvez a mais racional de todas as amigas de Tinker Bell, ela está disposta a ajudar Tink, mas sabe que, no fundo, Tinker Bell será sempre uma artesã curiosa. Iridessa é racional, inteligente e perfeccionista. Ela tem o espírito de uma verdadeira bandeirante e é apaixonada pelo seu trabalho, mas também se preocupa exageradamente com tudo. Ela tenta enxergar o lado positivo das coisas, mas sempre pressente alguma tragédia. É preciso algum esforço persuasivo para convencê-la a embarcar em alguma missão arriscada ou perigosa, num tipo de teimosia que Tink certamente conhece bem. Muitas vezes, é apenas seu jeito de ser, porém, outras vezes seu jeito cauteloso tem fundamento. No fim das contas, entretanto, ela sempre fará qualquer coisa para ajudar uma a amiga.

Rosetta

Rosetta é uma fada jardineira, com jeito de moça bem comportada.  Ela é refinada e educada, mas também é espirituosa e cheia de charme. As fadas nunca revelam a sua idade, é claro, mas Rosetta chegou ao Refúgio das Fadas antes da maioria das suas amigas, então, ela é um pouco mais sábia que as outras. Rosetta é a líder oficiosa do grupo de amigas fadinhas. Ela tem sempre uma dica de beleza a dar ou se oferece para embelezar as amigas e as flores. Seu vestido, um tanto poeticamente, é uma rosa de cabeça para baixo.

Silvermist

Silvermist é uma fada da água com um jeito divertido e original de encarar o mundo. Ela é corajosa e costuma ouvir mais o seu coração do que a sua cabeça. Entretanto, ela também é uma fada descontraída que gosta de agradar. Silvermist faz amigos facilmente e possui um senso de lealdade incomparável, o que acaba contagiando Tinker Bell. Os afazeres de Silvermist giram em torno da água – desde fazer com os riachos murmurarem até colocar gotas de orvalho estrategicamente sobre as folhas a cada manhã. Ela é animada, excêntrica e incomum – e seu figurino é feito de uma flor de copo-de-leite.

Terence

Terence é o guardião do pozinho mágico que distribui a cota de substância mágica necessária às fadinhas. Ele tem uma visão incrível do mundo das fadas e conhece a fundo a psique de Tinker Bell. Afinal, ela é a melhor amiga dele. Embora ele adore uma boa diversão, ele também é bondoso e gentil – e ele é dotado de uma grande sabedoria.  Terence tem uma das funções mais importantes no Refúgio das Fadas.  Todos os dias, ele acorda antes da alvorada para ajudar a distribuir o pozinho mágico a todas as fadas. As fadas precisam de uma dose diária de uma xícara de chá do pozinho para que possam voar e cumprir com suas obrigações mágicas.


Fada Mary

A Fada Mary é quase uma mãe para as fadas artesãs, orientando o grupo com seu jeito protetor e afetuoso a cada passo do caminho. Ela é corpulenta, mandona, impetuosa e direta. Ela adora o que faz e se orgulha do lugar que as artesãs ocupam da comunidade. Mary percebe que Tinker Bell elevou seu talento de artesã um novo patamar e é uma defensora ferrenha de sua pequena prodígio. Mesmo assim, é melhor você nunca contrariá-la.

Clank

O elfo Clank é um trapalhão divertido e alegre que se orgulha do seu talento de artesão, assim como o seu melhor amigo, Bobble. Curiosamente, Clank tapa os ouvidos com felpas quando ele está martelando coisas. Qualquer um diria que se alguém poderia curtir o som do trabalho de um artesão, essa pessoa deveria ser ele, mas ele insiste em dizer que tem ‘ouvidos sensíveis’. Quando não está todo animado ajudando outros artesãos no Refúgio das Fadas, você certamente poderá encontrá-lo trabalhando para terminar em alguma geringonça que, para começar, nem se trata de nenhuma grande idéia.

Bobble

Bobble é um simpático elfo artesão que usa óculos com gotas de orvalho de aumento para trabalhos mais intrincados. Algumas vezes, a sua miopia o faz falar perto demais das outras pessoas. Ele se acha mais refinado e inteligente que os demais artesãos. Ele é, na verdade, um “artesão nerd” que adora falar de trabalho e que costuma se envolver – e envolver seu melhor amigo, Clank – em situações desastrosas com Fada Mary, que tem pouca paciência para suas brincadeiras. Bobble admira o talento e a habilidade de sua amiga e vizinha, Tinker Bell.

Blaze

Blaze é um adorável e intrépido vaga-lume. Ele não fala, mas se comunica através de zumbidos animados. Para um carinha tão minúsculo, a sua coragem não tem limites – talvez por conta do respeito que seu nome impõe (NT: “Blaze” significa “fogo”). Ele simpatiza de cara com Tinker Bell, mas Tink não quer nem precisa da ajuda dele. Entretanto, como ele é muito fofo, ela deixa que ele a acompanhe. Blaze consegue alegrar o dia de qualquer um… e a noite também!


Cheese

Sim, ele é um rato e seu nome é Cheese. Ou pelo menos, esse é o nome que as fadas acham que ele tem, porque ele sempre aparece quando elas gritam essa palavra (i.e., “queijo”). Um alegre e simpático colaborador das artesãs, Cheese é o leal alazão de Tinker Bell nos momentos de aperto – até quando ele é não tem certeza de exatamente em que eles estão se metendo. A despeito do seu eventual nervosismo e relutância, ele é um amigo confiável e generoso. Ele sempre sabe quando Tink está triste e precisando de “um cheiro”. A princípio, Cheese não tinha nome, mas depois que John Lasseter viu o impacto do personagem no primeiro filme Tinker Bell, ele instruiu a equipe a criar um nome para ele. “Cheese” foi o escolhido.

Rainha Clarion

A Rainha Clarion é a líder aristocrática do Refúgio das Fadas. Ela tem um amor sincero pelos seus leais súditos, embora tenha um carinho particular pela energética Tinker Bell. Um ser etéreo, ela é praticamente a própria mãe-natureza, bem como uma figura materna para todas as fadinhas. O seu conhecimento sobre a magia das fadas é tão avançado que ela pode até se deslocar num fluxo de pozinho mágico puro. Mesmo com sua sabedoria e autoridade, ela não leva sua posição demasiadamente a sério e por isso, é carinhosa, acessível e generosa. Entretanto, ela também sabe ser firme quando é preciso.

Fada Gary

Fada Gary é um elfo muito severo. Ele é o capataz encarregado do Depósito do Pozinho, e é muito divertido ouvir esse cara antiquado dizendo a todos o que cada um precisa fazer. Fada Gary mantém o registro de quem usa o pozinho e quem não usa, pois ele precisa manter sua linha de produção em movimento constante. Fada Gary tem um jeito aparentemente duro por fora, mas tem um coração mole.  Ele é apaixonado por Tinker Bell, é louco por ela – mas, em hipótese alguma, ele cederá aos seus impulsos e infringirá as regras por ela.

MAGIA MUSICAL …

Antes de começar a trabalhar em Tinker Bell e o Tesouro Perdido, o compositor Joel McNeely já havia passado um tempo considerável no mundo das fadas – sobretudo, por conta da sua trilha aclamada para Peter Pan de Volta à Terra do Nunca (Return to Neverland), bem como seu trabalho no filme de estreia do Refúgio das Fadas, Tinker Bell – Uma Aventura no Mundo das Fadas (Tinker Bell).

“Joel McNeely é um gênio musical”, revela Hall. “Nós não poderíamos ter tido uma trilha melhor para este filme novo. A música soa muito orgânica, e ele combina todos os elementos com perfeição. É linda.”

McNeely se concentrou na criação de uma trilha baseada, primordialmente, no uso de elementos da world music, com destaque para uma sólida base celta enriquecida com influências musicais de todo o planeta. Deste modo, a composição orquestral é pontuada com sons de instrumentos tão variados quanto flautas de diversos tamanhos e formatos, flautas indianas de bambu, gaitas de fole escocesas, uma balalaika russa, bem como ocarinas peruanas e italianas, sem falar nas garrafas de tequila cheias d’água para produzir notas graves e etéreas. A percussão foi acrescentada utilizando bumbos da África, Índia, Irlanda e China. Uma pequena banda, composta por um realejo, um bandolim, um baixo e uma guitarra dão apoio adicional à trilha.

“Nós criamos um mundo muito eclético que não se restringe a uma única cultura”, revela McNeely, “e essa mistura de culturas musicais se presta realmente bem ao mundo das fadas.”

Harmonias celtas permeiam as melodias da trilha, particularmente nas contribuições da violinista solo, Máiréad Nesbitt. Seus sons inimitáveis se tornaram mais um personagem dos filmes de Tinker Bell. McNeely procurava um elemento unificador para a trilha do filme original quando viu uma apresentação de Nesbitt num especial da PBS e percebeu, no ato, a sua combinação irresistível do expressivo estilo celta e com os encorpados sons clássicos seriam um complemento perfeito para sua rica trilha musical.

“O estilo musical de Mairead é muito etéreo e espiritual – e ela até lembra, fisicamente, Tinker Bell”, explica Hall. “Ela é uma irlandesa encantadora, é baixinha, loura e delicada. Quando você a vê num espetáculo, ela se entrega inteiramente à música numa comunhão total com ela. Ela conferiu ainda mais sensibilidade e emoção à trilha. Ela tem um grande talento e um enorme entusiasmo.”

McNeely compôs a música especificamente para o estilo único de Nesbitt e colaborou com a solista para lhe dar uma maior autenticidade celta. O resultado é uma harmonia etérea de um mundo ancestral que transmite emoção e vida – e que é particularmente evidente nos solos líricos e inspirados de Nesbitt ao longo de todo o filme.

“A música é o coração e a alma de um filme, pois conta a história de uma perspectiva emocional e eu acho que o público sabe instantaneamente quando alguém está triste, feliz ou animado a partir da música – ela é fundamental”, afirma Nesbitt. “O clima criado pela trilha é emocionante.”

Tinker Bell embarca numa aventura emocionante em Tinker Bell e o Tesouro Perdido (Tinker Bell and The Lost Treasure) e bem diferente do primeiro filme, Tinker BellUma Aventura no Mundo das Fadas (Tinker Bell), em que a personagem e o paradisíaco Refúgio das Fadas foram apresentados ao público. A trilha do novo filme reflete esta mudança de ritmo. “Grande parte da trilha do primeiro filme Tinker Bell era bastante evocativa e emocional”, explica Máiréad. “Este filme tem faixas emocionais, mas também inclui canções grandiosas com belas orquestrações.”

Antes de criar uma trilha para Tinker Bell, McNeely pesquisou a fundo a música celta e a antiga música irlandesa – e a colaboração de Nesbitt no filme embasou ainda mais seu conhecimento e sua experiência nesses universos musical. McNeely e Nesbitt colaboraram em várias faixas, criando tons genuínos para o filme.

“Eu acho que nós nos entendemos logo de cara”, relembra McNeely. “Máiréad estava realmente entusiasmada com o projeto e eu creio que eu soube como compor de modo a salientar os pontos fortes dela. Eu preparava uma demo e enviada para elam, mas como ela estava em turnê, ela a gravava no seu laptop, e aí ia fazendo as alterações e me enviando de volta. Ao final, isso me ajudou a compor coisas mais autênticas e temáticas para os solos dela.”

Ao final, McNeely optou por incorporar o violino de Nesbitt em toda a trilha, usando seu som único para unificar a música ao longo de todo o filme. “Máiréad deu uma voz muito característica a esta trilha, que se destaca por sua singularidade”, explica McNeely. “Máiréad combina a autenticidade celta ao expressivo estilo clássico. Ela é uma intérprete de enorme sensibilidade e transmite muita emoção através seu fraseado, conferindo ainda mais profundidade a várias cenas.”

Nesbitt só tem elogios para o seu colaborador. “Joel McNeely é um compositor maravilhoso. Eu fiquei muito empolgada em participar desse segundo filme, depois de ter trabalhado em Tinker Bell. A experiência foi fantástica.”

Além de McNeely, o filme inclui uma canção nos créditos finais, The Gift of a Friend, interpretada pela estrela do Disney Channel, Demi Lovato (Camp Rock, Programa de Proteção para Princesas/Princess Protection Program, Sonny With a Chance).

“Demi foi muito profissional e demonstrou um grande entusiasmo”, comenta Hall. “Ela veio assistir ao filme e ficou muito emocionada na projeção – mas ela não limitou sua pesquisa a assistir uma única vez ao filme. Subsequentemente, ela solicitou um roteiro, bem como alguns exemplos da arte do filme para levar para casa e refletir sobre tudo isso. Ela releu o roteiro e foi coautora de uma bela canção emocionante e pessoal, com Adam Watts e Andy Dodd (High School Musical 3). Demi é uma artista no verdadeiro sentido da palavra – e o resultado é uma canção maravilhosa.”

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Escrito por Jonas

O diretor de marketing de O Camundongo iniciou sua aventura virtual com a Disney há mais de seis anos e, desde então, acompanha o crescimento do projeto e se orgulha do que foi e será feito por aqui.